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Game On
A hora é de reunir os dois lados da força
ANDRÉ VAISMAN
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Quanto vale o game nosso de cada dia?
No Brasil essa é uma pergunta complicada. Tem o preço do fabricante, como um jogo para PS2 (Sony) e GameCube (Nintendo), que, lá nos EUA, custam
cerca de US$ 45 (o equivalente a R$150).
As vendas são pesadas. O novo "Zelda", da Nintendo, vendeu em uma semana de pré-venda 500 mil unidades. Aqui,
o mesmo jogo chega por uns R$ 280. Um
jogo para PS2, importado, custa de R$
280 a R$ 350. Brincadeira? Um salário
mínimo por jogo? Mas, se nos EUA, Europa e Japão as vendas atingem números
de cantores de FM por que aqui é diferente? Porque custa caro, muito caro.
A saída foi radical: pirataria. O mesmo
game que na loja custa aquilo tudo, você
compra por R$ 10. Claro que seu console
tem de ser destravado e isso acarreta perda de qualidade etc.
Qual a saída? Um tem de pagar mais, o
outro tem de cobrar menos. É a única
saída. O Brasil nunca vai ter uma presença forte nesse universo se o fabricante
não se instalar nem desenvolver mais jogos e der mais alternativas. Está na hora
de se mexer, e não é só prendendo camelôs. É hora do pacto entre quem tem as
naves e quem tem a força.
"Star Wars"
A LucasArts anunciou o atraso no lançamento do "Star Wars Galaxies: um Império Dividido". O RPG on-line que chegaria às lojas em abril vai passar por aprimoramentos. Depois de vários testes, os
programadores resolveram acatar as
centenas de sugestões. O atraso previsto é
de no mínimo dois meses.
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