São Paulo, segunda-feira, 24 de julho de 2006

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Música

Popcore

O vocalista da banda do Espírito Santo Dead Fish avalia como positiva a troca da cena independente pelo mercado mais pop

DA REPORTAGEM LOCAL

O que há de errado em uma banda independente entrar no mundo pop? Fãs mais radicais do hardcore da capixaba Dead Fish talvez vejam só defeitos. Mas, para Rodrigo (vocal), não há problemas.
"Paga minhas contas, e eu continuo falando o que quero", diz ele. A banda lança "Um Homem Só", seu segundo CD pela gravadora de médio porte Deckdisc, o sexto de sua discografia.
"Antigamente, eu tinha receio de abrir mão das minhas idéias, mas a gente não enfrentou isso. Tirando uma ou outra coisa, como show que a gente não está a fim de fazer, continua tendo a minha essência", diz.
O resultado da entrada no mercado pop é um CD com um conceito amarrado, afinal, o Dead Fish teve seis meses para gravá-lo, contra os 20 dias do disco anterior.
"É sobre ter de melhorar como pessoa, porque você está sozinho. É sobre arcar com as conseqüências de suas atitudes", explica. (LF)

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