São Paulo, segunda-feira, 25 de outubro de 2010

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VOCÊ É O CRÍTICO

Comparei um livro em duas línguas

LUCIANA MARQUES
ESPECIAL PARA A FOLHA

Quem gosta de literatura estrangeira já deve ter pensado em ler livros no original. E, talvez, compará-los com a versão traduzida.
Foi isso o que fiz com "O Livro do Cemitério", ou "The Graveyard Book", se preferir, do britânico Neil Gaiman.
A autenticidade do autor em contar histórias é melhor percebida em inglês: a linguagem é mais direta, e boa parte do perfil dos personagens e da ambientação das cenas se perde na tradução para o português.
Apesar de recomendar o original, ambas as versões são interessantes. Para quem se decepcionou com "Coraline", o novo livro convence o leitor de que Gaiman tem, sim, talento para literatura infantojuvenil.
A mistura de terror e comédia é construída ao redor de Ninguém, um menino que escapou de um assassinato e foi adotado por fantasmas. Seu guardião, Silas, "não pertence nem ao mundo dos vivos nem ao dos mortos".


LUCIANA MARQUES, 16, é estudante.


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