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FEIRA INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS APRESENTA 300 PROJETOS DE JOVENS INVENTORES DO MUNDO TODO
DIOGO BERCITO
ENVIADO ESPECIAL A
NOVO HAMBURGO (RS)
A cidade de Novo Hamburgo (RS) se transformou, na
semana passada, em uma espécie de Babel de sotaques.
Durante a Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia, estudantes de todo o país
falaram um português variado, com contribuições de diversas regiões. Já o inglês
aparecia com toques que iam
do cazaque ao eslovaco.
Não era só o idioma que
mudava de aluno para aluno.
Preparação e apoio eram outras variáveis nessa conta.
A indonésia Felicia Isjwara, 14, por exemplo, custeou
50% da passagem aérea para
apresentar seu gerador de
energia solar. A outra metade
foi paga pelo colégio privado
em que estuda. "O governo
não investe nesses eventos."
Já Sara Ore, 16, contou
com o apoio do Ministério da
Educação do Peru e com uma
"vaquinha" dos vizinhos.
"Não queremos mais ser
os últimos no mundo!", diz,
para justificar o empenho.
Sua pesquisa analisa como
melhorar a educação do país
com a ajuda da tecnologia.
O time da Itália chegou ao
Brasil por uma terceira via. A
viagem foi prêmio de uma
feira italiana de ciências.
Apaixonados por números, eles criaram um modelo
matemático para prever a
disseminação da gripe.
Entre os possíveis prêmios
para os projetos estão, por
exemplo, bolsas de estudos
em universidades. O maior
troféu, porém, é o credenciamento para a Isef (bit.ly/feiraisef), a maior feira de
ciências do mundo, nos EUA.
Até o fechamento desta
edição, os premiados ainda
não tinham sido divulgados.
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