São Paulo, segunda-feira, 26 de abril de 2004

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CARTAS

LEITOR CRITICA SELEÇÃO DO FOLHATEEN PARA O SKOL BEATS; E GAROTO DEFENDE D2 NO "FAUSTÃO"

Em defesa de Picotto
"Como leitor do Folhateen e amante da música eletrônica, fiquei chocado e decepcionado ao notar a ausência de Mauro Picotto no roteiro elaborado pelo suplemento para o festival Skol Beats (ed. de 19/4). Como é que vocês têm a coragem de dizer que "os critérios usados foram a importância da atração no cenário eletrônico mundial, o ineditismo em palcos brasileiros e talento" e não colocá-lo na lista? Na minha opinião -e na de muitos amigos indignados como eu-, Picotto atende, e muitíssimo bem, aos três requisitos, além de agradar aos fãs de tecno e trance simultaneamente, algo incrivelmente rico e raro. Coitado de quem confiar em vocês: vai perder o ponto alto do festival..."
Luís Fernando, 19 - Ribeirão Preto, SP

Mais Capital
"Gostaria muito que o Folhateen publicasse uma reportagem sobre o Capital Inicial. Sou superfã deles e curto muito a música "Olhos Vermelhos". E também queria dar os parabéns a vocês por abordarem assuntos de interesse dos jovens. Fica aí o meu recado. Valeu!"
Renata de Andrade, 16 - Caieiras, SP

Mau exemplo
"Existem motivos para idolatrar um sujeito como Kurt Cobain? Como uma pessoa, cuja carreira se traduz a várias músicas sem nexo, pode se considerar gênio? Um sujeito que vivia drogado e bêbado pode ser considerado bom exemplo ao jovem, que, em sua natureza, já é um sujeito alienado e confuso? Será que ser irresponsável, ter uma esposa tão ou mais lunática que ele e depois morrer com um tiro na cabeça é o simbolismo perfeito de um ser humano? Influenciar pessoas a seguir uma vida estranha é uma missão? Será que essas questões são solucionáveis? Será que para sempre o mundo terá esse sujeito como ídolo? Ou será que, um dia, o mundo voltará à sua sã consciência?"
Leandro Ferreira Sarubo, 16 - Sorocaba, SP

D2 no "Faustão"
"Não concordei com a observação da leitora Júlia Almeida sobre a a apresentação de Marcelo D2 no "Faustão" (ed. de 29/3). Desde quando a presença em um programa de auditório significa "se vender" como ela escreveu? A música deve estar disponível a todos, um músico deve atender a todos os meios de comunicação para divulgar seu trabalho e não ficar escolhendo: "Neste eu vou, naquele eu não vou". Curto D2 e não assisto ao "Faustão". Não vejo problema algum no fato de o artista se apresentar em um programa mais popular só porque este tem uma audiência maior. Um músico pode fazer filme, novela, comerciais. O importante é estar acima de tudo isso e não mudar a ideologia ou o jeito de ser. O rap, apesar de ter vindo dos EUA, ainda tem um tratamento diferente aqui. Lá fora, é tratado como uma forma de trabalho como outra qualquer. Quem está envolvido é porque gosta, mas também porque quer sobreviver fazendo isso."
Rodrigo de Barros, 22 - São Paulo,SP


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