São Paulo, segunda-feira, 26 de abril de 2010

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ESCUTA AQUI

Alvaro Pereira Júnior - cby2k@uol.com.br

The National e o padre que tomava E.

Capa da revista de domingo do "New York Times", melhor jornal do mundo: The National, uma banda que, espero, você conheceu em "Escuta Aqui". Não tinha noção de que tinham ficado tão grandes. Conheci por acaso. Numa limpeza de final de ano, achei uma revista "Paste" com eles na capa.
"Esta banda fez o melhor disco de 2007. Mas você não ouviu." A chamada era mais ou menos assim. Tratava do álbum "The Boxer".
A formação é incomum. Dois irmãos gêmeos idênticos, dois irmãos não gêmeos e um cantor de voz grave, sem grande vocação para frontman. A mãe dos gêmeos acompanha a banda nas turnês estrangeiras.
Compara-se muito o The National ao Joy Division. Discordo. Não vejo no vocalista, Matt Berninger, o desespero juvenil de Ian Curtis. E a música do National é muito mais arredondada e melódica. O Joy Division emitia farpas abrasivas.
Melhor do que eu descrever é escutar. O disco novo, "High Violet", está inteiro disponível em streaming, dentro da reportagem do "NYT": is.gd/bFgBU.

 

Talvez alguém se lembre de uma dupla supergay de synthpop dos anos 80, os Communnards. Um deles era o Jimmy Sommerville, que vinha do trio Bronski Beat.
O outro é Richard Coles, que, descobri na semana passada, virou... padre! É vigário da igreja Saint Paul de Knightsbridge, bairro de bacanas no oeste de Londres.
Coles deu uma entrevista bem louca para a "Word". Posou de cachorrinho no colo, no meio da igreja. Disse que tomou muito ecstasy nos anos 90, até que uma hora a música começou a ficar alta demais e ele sentiu o chamado de Deus. Esse texto ainda não está online, mas há este outro, do "Independent": is.gd/bFhFb.


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