MARCELO GRIMBERG
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Chega de passar o dia em casa com a galera. Agora, videogame em grupo só pela internet. Essa parece ser a postura da Bill Gates Corporation, que, na semana passada, usou a feira especializada E3 (www.e3expo.com) para anunciar uma megarede para o console XBox.
Como está a alguns passos e milhões de consoles atrás do PlayStation 2 (3,5 milhões, contra 30 milhões do rival), a empresa ousou e investiu cerca de US$ 1 bilhão, uns trocados, para botar no ar a chamada Xbox Live, que estréia no outono no hemisfério norte (nossa primavera).
Com capacidade maior que a de todos os sites da companhia, a Microsoft promete recursos maneiros, como campeonatos, download de personagens e fases e conversas faladas com os oponentes.
Os inimigos, por sinal, poderão ser escolhidos de acordo com as habilidades, o que é um alívio. Quem já tentou, na inocência, jogar uma partida on-line contra algum viciado em, sei lá, Quake sabe que os caras não dão a menor chance. É porrada na orelha, quase literalmente.
Para o jogador, a brincadeira será paga, claro: US$ 50 por ano ou US$ 10 por mês, nos EUA. Isso fora a banda larga e os games que o usuário tem que ter. Falou. Por enquanto, sai mais barato bancar pipoca e refrigerante para os camaradas.

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