São Paulo, segunda-feira, 27 de junho de 2011

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Usuário pioneiro reclama de popularização

DE SÃO PAULO

"Ah, sim, já mencionamos que é gratuito?"
Assim o Instagram vende seu peixe. Só que o aplicativo não é exatamente 0800: beira os R$ 1.800, custo médio do iPhone 4G (o modelo atual). Nos EUA, onde é bem mais popular, o aparelho sai mais em conta: por até US$ 199 (R$ 315).
O valor salgado faz com que "instagrameiros" sejam minoria no Brasil. Nos próximos meses, contudo, o iPhone deve começar a ser montado no país, e o preço deve cair.
Com isso, começa a contagem regressiva até que o papo de "orkutização" atinja o Instagram. Em vez de ser um espaço para "poucos e bons", o Instagram viraria "povão".
Esse horror à massificação já atingiu outras redes. O músico Cassio Amorim, 32, tem uma comunidade contra a "orkutização do Facebook". Ele fala de "uma rede social arruinada pela falta de etiqueta virtual dos brasileiros". Algo que lembra a decadência do Orkut, diz, "com spam, erros crassos de português e superexposição".
Também teve gritaria quando o Twitter ganhou versão em português. Houve quem comparasse os novos usuários do Twitter com a "gente diferenciada" que apavorou uma moradora de Higienópolis.
Criador do tumblr Pobregram, George Macêdo acha o medo uma bobagem. "Até dia desses, o Facebook era uma rede mais restrita, e ainda assim postavam tolices lá."


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