São Paulo, segunda-feira, 27 de setembro de 2010

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Tão bonitinha

SUCESSO NA INTERNET, A FRANCESA SOKO TRAZ A SP SUAS COMPOSIÇÕES INTIMISTAS E TRISTONHAS

DE SÃO PAULO

Depois de sair de casa aos 16 anos para estudar teatro em Paris e de se mudar para os Estados Unidos, a cantora francesa Soko aterrissa pela primeira vez no Brasil.
Com músicas intimistas e tristonhas, ela se apresenta na sexta (30/9) no Sesc Pompeia dentro do festival No Ar Coquetel Molotov, em que toca também o duo Taxi Taxi.
O nome Soko, além de ser abreviação do sobrenome Sokolinski, também é um trocadilho com "Not Sokute" (não tão bonitinha), nome de seu primeiro EP, de 2007.
Ela cresceu com cinco irmãos, mas sonhava em ser "madura" e, por isso, fugiu para o mundo ainda teen.
"Nada me assustava, me sentia invencível", diz. "Depois, vi que tinha desperdiçado anos preciosos da adolescência. Me senti solitária."
Com 24 anos, Soko cresceu com a internet. Suas músicas, bastante influenciadas pelo folk, rodam a rede desde 2007. "I'll Kill Her" é seu hit.
"Se eu não termino uma música em 20 minutos, desencano e começo a escrever outra", diz Soko. "E os shows são muito improvisados, nunca sei o que vou tocar."
A pequena biografia da cantora no MySpace (myspace.com/mysoko) lista as várias faces de Soko, como "meio deprimida e meio alegre", "selvagem" e "sempre imprevisível".
A cantora (e também atriz) escreve em inglês porque, segundo ela, "francês soa como poesia barata".
Admiradora do cantor Elliot Smith, Soko diz que suas maiores influências são "a depressão, a solidão, o medo e o coração pesado".
(IURI DE CASTRO TÔRRES)


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