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Tão bonitinha
SUCESSO NA INTERNET, A FRANCESA SOKO TRAZ A SP SUAS COMPOSIÇÕES INTIMISTAS E TRISTONHAS
DE SÃO PAULO
Depois de sair de casa aos
16 anos para estudar teatro
em Paris e de se mudar para
os Estados Unidos, a cantora
francesa Soko aterrissa pela
primeira vez no Brasil.
Com músicas intimistas e
tristonhas, ela se apresenta
na sexta (30/9) no Sesc Pompeia dentro do festival No Ar
Coquetel Molotov, em que toca também o duo Taxi Taxi.
O nome Soko, além de ser
abreviação do sobrenome
Sokolinski, também é um trocadilho com "Not Sokute"
(não tão bonitinha), nome de
seu primeiro EP, de 2007.
Ela cresceu com cinco irmãos, mas sonhava em ser
"madura" e, por isso, fugiu
para o mundo ainda teen.
"Nada me assustava, me
sentia invencível", diz. "Depois, vi que tinha desperdiçado anos preciosos da adolescência. Me senti solitária."
Com 24 anos, Soko cresceu
com a internet. Suas músicas, bastante influenciadas
pelo folk, rodam a rede desde
2007. "I'll Kill Her" é seu hit.
"Se eu não termino uma
música em 20 minutos, desencano e começo a escrever
outra", diz Soko. "E os shows
são muito improvisados,
nunca sei o que vou tocar."
A pequena biografia da
cantora no MySpace
(myspace.com/mysoko)
lista as várias faces de Soko,
como "meio deprimida e
meio alegre", "selvagem" e
"sempre imprevisível".
A cantora (e também atriz)
escreve em inglês porque, segundo ela, "francês soa como poesia barata".
Admiradora do cantor
Elliot Smith, Soko diz que
suas maiores influências são
"a depressão, a solidão, o
medo e o coração pesado".
(IURI DE CASTRO TÔRRES)
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