São Paulo, segunda-feira, 29 de março de 2010

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VOCÊ É O CRÍTICO

Invisível, mas nem tanto assim

FELIPE BONEL
ESPECIAL PARA A FOLHA

O disco mais recente da carreira solo de Rodrigo Santos, baixista em férias do Barão Vermelho, é uma obra eclética.
"O Diário do Homem Invisível", lançado em 2009, conta com participações especiais de renomados intérpretes da música brasileira e mostra que esse artista é uma pessoa aberta a diferentes estilos musicais.
Enquanto a faixa do título é um rock nu e cru, há composições como "Não Vá" (puro reggae junto do Cidade Negra), "O Homem da Máscara de Ferro" (faixa mais pesada com a presença de Hélio Flanders, do grupo Vanguart) e "Você Não Entende o que É o Amor" (lamento pop-folk em conjunto com Ney Matogrosso).
Rodrigo Santos é um artista que não deve ser rotulado.
Como nem tudo que reluz é ouro, o disco também possui alguns pontos fracos, como a maçante "Linhas Pontilhadas". É um álbum para todos os tipos de ouvintes, jovens ou não.
O disco pode não ser uma pérola da música popular brasileira, mas com certeza vale a pena gastar 45 minutos com ele.

Felipe Bonel, 16, é estudante em São Paulo



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