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VOCÊ É O CRÍTICO
Invisível, mas nem tanto assim
FELIPE BONEL
ESPECIAL PARA A FOLHA
O disco mais recente da
carreira solo de Rodrigo
Santos, baixista em férias do Barão Vermelho, é uma
obra eclética.
"O Diário do Homem Invisível", lançado em 2009, conta
com participações especiais de
renomados intérpretes da música brasileira e mostra que esse artista é uma pessoa aberta a
diferentes estilos musicais.
Enquanto a faixa do título é
um rock nu e cru, há composições como "Não Vá" (puro reggae junto do Cidade Negra), "O
Homem da Máscara de Ferro"
(faixa mais pesada com a presença de Hélio Flanders, do
grupo Vanguart) e "Você Não
Entende o que É o Amor" (lamento pop-folk em conjunto
com Ney Matogrosso).
Rodrigo Santos é um artista
que não deve ser rotulado.
Como nem tudo que reluz é
ouro, o disco também possui alguns pontos fracos, como a maçante "Linhas Pontilhadas". É
um álbum para todos os tipos
de ouvintes, jovens ou não.
O disco pode não ser uma pérola da música popular brasileira, mas com certeza vale a pena
gastar 45 minutos com ele.
Felipe Bonel, 16, é estudante em São Paulo
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