São Paulo, segunda-feira, 30 de março de 2009

Próximo Texto | Índice

Cartas

Digitar x escrever 1
"A reportagem de capa da última edição fala sobre a substituição que os alunos de escolas particulares andam fazendo, da escrita à mão pela digitação. Se passarmos a somente digitar, chegará uma hora em que não saberemos mais escrever corretamente com a caneta, já que os computadores corrigirão todos os erros ortográficos e farão o favor de tornar legível toda e qualquer palavra. O adolescente deve, sim, aprender a digitar e a usar o computador, que faz parte da sociedade em que vive e, principalmente, de suas relações sociais, mas é preciso, antes, aprender e dominar a escrita à mão."
FERNANDA RIBEIRO, 32, São Paulo

Digitar x escrever 2
"Deve ser incrível estudar numa escola que permita que os alunos usem notebooks! Agora, me respondam: há diferença negativa no rendimento do aluno? É claro que não! Computadores nos ajudam a desenvolver a leitura e a escrita, afinal, digitar é bem mais fácil e mais rápido do que escrever! É óbvio que a escrita não vai acabar, mas irá diminuir muito! "Registro pessoal" nem sempre é uma assinatura manual, pode ser assinatura digital. Falando nisso, não posso deixar de contar uma coisa que aconteceu comigo. Certa vez, uma professora me levou até a coordenadora pedagógica da minha escola só porque não gostou da minha letra! Tem cabimento uma coisa dessas? Isso resolveria minha letra? NÃO!"
GABRIEL JUSTO, 14, São Paulo

Digitar x escrever 3
"Oportuníssima a pauta da reportagem "Quem entende a letra dos jovens?" [ed. 23/3], mas ela contextualiza uma minoria de jovens que vive uma tendência. Por que não mostraram também os jovens que estudam nas escolas públicas e em colégios menos elitizados? O leitor que não mora em "Sampa" não ficou situado nem se identificou com as citações institucionais da reportagem. Tenho alunos vestibulandos e estes, mesmo tendo computador em casa, sabem que precisam do exercício da escrita à mão. Não se pode generalizar que "os jovens da era digital contestam a utilidade de se escrever à mão" se o universo dos entrevistados não reflete a diversidade das fatias sociais."
DORALICE ARAÚJO, Curitiba

Critérios para doar sangue
"Sobre a matéria "Dar e receber", do dia 23/3, faltou no box de serviço a principal informação para os jovens de hoje: o futuro doador deve ter um relacionamento sexual "fixo" de ao menos um ano com o(a) devido(a) parceiro(a). Ou seja, quem não for monogâmico, provavelmente será rejeitado na pré-entrevista da doação. Não adianta querer somente doar sangue se o comportamento do doador não atender a essa exigência mínima."
LUIS CORVINI FILHO, 27, Campinas

Fora "virtual" é antigo
"Resolvi escrever motivado pela matéria sobre os pés na bunda virtuais e contar que, quando tinha 17 anos, também levei um cartão vermelho "virtual", mas por meio de uma carta (para os que não sabem o que é isso, é tipo um e-mail só que escrito numa folha de papel e enviado pelo correio). Foi o fim de um namoro (o primeiro!) de seis meses, mas, passados anos nos reencontramos e vimos que continuamos grandes amigos." RENATO MOURA, 47, São Paulo



Escreva! Criticando, elogiando ou só para matar o tempo: folha teen@uol.com.br ou al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo, SP, CEP 01202-900. Mande nome, idade e cidade. Se você quiser participar do grupo de apoio do Folhateen, mande uma carta ou e-mail para folhateen@uol.com.br. Atenção, para integrar as reuniões você precisa morar em São Paulo.



Próximo Texto: Sexo & Saúde - Jairo Bouer: Mudanças não são iguais para todos
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.