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Folhinha

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'A criança nunca muda'

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Antes de escrever "O Menino Maluquinho" (1980), Ziraldo trabalhava como jornalista e dava palestras sobre política pelo país. Em uma delas, falou para pais e professores sobre a educação dos filhos.

"Disse que devíamos preparar os filhos para o dia de hoje, pois o futuro será feito de muitos hojes."

Quando chegou em casa, já tinha a ideia do livro na cabeça. Nasceu Maluquinho, que vive um dia por vez, intensamente.

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Folhinha - Você foi o Menino Maluquinho?

Ziraldo - Fui um menino feliz. Meus pais eram muito simples, mas me passaram a sensação de que estavam cuidando, todos os dias, para que seus filhos fossem dormir felizes. Eu, por exemplo, podia desenhar em tudo quanto é parede, papel, livro ou móvel que achasse pela frente. Minha mãe brincava conosco como se fosse uma criança.

As crianças de hoje mudaram em relação às daquela época?

Desde o Menino Jesus, as crianças são as mesmas. Sofrem e se sentem felizes pelas mesmíssimas razões. O que mudou foi seu entorno. Quem soltava papagaio hoje quer voar de asa delta; quem montava um rádio domina a internet; quem rodava pião joga no computador.

O que se pode esperar do musical?

O que ele tem de diferente é o seu alto nível profissional. O Maluquinho já virou tudo: HQ, tira de jornal, peça de teatro, balé, cinema, série de TV e até ópera. Só faltava fazer o musical, né?


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