Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria
Quebra-cabeça com Rosely Sayão
Que tipo de família é a sua?
Pai e mãe, só pai, só mãe, dois pais, duas mães, padastros etc.
Você já percebeu que seus colegas de escola, de prédio e seus amigos têm famílias bem diferentes, não é mesmo?
Há crianças que moram com a mãe e com o pai; há as que moram só com a mãe e que ficam com o pai alguns dias na semana, mas tem outras que quase nunca se encontram com ele. Há também crianças que moram só com o pai e só veem a mãe de vez em quando. Isso sem falar das que nunca conheceram o pai!
E não vamos esquecer das crianças que moram com dois pais e das que moram com duas mães. E há ainda os filhos que foram adotados, e os com madrastas e padrastos.
Muitos adultos acham que crianças não entendem a existência de tantos tipos de famílias. As pessoas que pensam assim acreditam que isso pode ser um problema para você.
É que, quando os adultos nasceram, as famílias eram mais parecidas umas com as outras, não havia tantas diferenças entre elas.
Por isso, eles acabaram se acostumando com essa situação e pensando que deveria ser assim para sempre. Acredita que já foi costume pais esconderem do filho o fato de que ele havia sido adotado?
Mas tudo muda, não é? E que bom que muda!
Na verdade, acho que são os adultos que têm dificuldade em lidar com os diferentes tipos de família. Todas as crianças com quem conversei sobre esse assunto acharam tudo normal e até estranharam um pouco as perguntas que fiz.
Algumas que moram com a mãe e o pai juntos até reclamaram de ter uma casa só, porque muitos colegas com pais divorciados têm duas casas.
Acontece que, quando vocês nasceram, o mundo já tinha mudado e existiam muitos tipos de famílias, por isso não estranham. Vocês têm é vontade de fazer perguntas para as crianças que vivem em famílias diferentes da sua. Saiba que ter curiosidades e fazer perguntas é bom, porque é desse jeito que a gente aprende como a vida é.
-
frases
"Infelizmente minha filha tem um pai ausente. Digo para ela que ele trabalha muito e não tem tempo, mas não sei se essa é a melhor forma de lidar com a situação."
JULIANA (nome fictício)
"Somos leitoras dos textos da Rosely e sempre encontramos neles questões para reflexão e exemplos de como tratar certos assuntos com filhas e alunas."
MARIA APARECIDA E KAHORI
-
