São Paulo, sábado, 14 de abril de 2012

Pelé abre o armário

Rei nega à 'Folhinha' lenda de que deixou algo trancado no vestiário do Santos

FERNANDO SILVA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Pelé, 71, não entende de onde vem tanta curiosidade em torno do armário que usava na Vila Belmiro, o estádio do Santos, trancado desde que deixou o time: "Não sei de onde veio esse mistério. Não tem nada de importante lá".
À "Folhinha", por telefone, Pelé negou a história de que teria guardado algo no armário após sua última partida pelo Santos, em 1974. O armário lacrado virou atração das visitas à Vila Belmiro (ingressos de R$ 5 a R$ 10). O público é levado a imaginar o que o rei do futebol teria deixado lá após 18 anos, 1.116 jogos e 1.091 gols. Ao falar do "segredo", o ex-jogador revela a busca por material para o Museu Pelé, que monta em Santos. "Se fosse algo importante, claro que iria colocar no museu."
Diz ter usado o armário depois que parou de jogar, pois treinou com o time em algumas ocasiões. "Quero esclarecer a história para que, se morrer amanhã, não digam que deixei algo importante lá", afirma.
A assessoria do Santos disse que "o clube, de nenhuma maneira, mexe no armário". "O acesso só pode ser feito por ele, não podemos afirmar o que há lá."
A lenda faz parte da exposição "Vestiário", que está no Museu do Futebol (praça Charles Miller, s/n; 0/xx/11/3664-3848; R$ 6; até 15/7). Hoje, em comemoração ao centenário, quem for com a camisa do Santos não paga a entrada.

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Em folha.com/folhinha, Pelé e jogadores dos outros times contam histórias curiosas sobre os vestiários dos estádios

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