São Paulo, sábado, 14 de agosto de 2010

quadrinhos

Heróis no sertão

Numa gibiteca do interior do Ceará, meninos e meninas encontram heróis e produzem suas próprias tirinhas

GABRIELA ROMEU
ENVIADA ESPECIAL AO CARIRI (CE)

Todo dia heróis e vilões se encontram em Nova Olinda, na região do Cariri, no Ceará. Eles se reúnem na gibiteca da Fundação Casa Grande, onde meninos e meninas criam programas de rádio e de TV, trilhas sonoras e gibis.
Dessas criações nasceram personagens como Kariuzinho, um menino que sabe contar as lendas do Cariri, como a da princesa Maara, que tinha corpo de serpente.
Caio Felipe Alves Silva, 12, mais conhecido como Felipim, que participa da editora, diz que gosta de exercitar as expressões dos personagens. "O mais difícil é mostrar quando [o personagem] está com raiva", explica o garoto.
Felipim mostra a prateleira de bonecos de heróis e vilões da gibiteca: Tex, Capitão América, Mulher-Maravilha. "Nunca trisquei num deles...", conta. "Acho que à noite eles se movimentam, vão saltando por aí, igual no filme de 'Toy Story'", brinca.


A jornalista viajou a convite da Fundação Casa Grande.
Fonte: Sidney Gusman, editor-chefe do site www.universohq.com.


"Ao ler quadrinhos, a criança cria um tipo de filme em sua cabeça. Entre um quadrinho e outro, há um espaço em branco, que ajuda a estimular a imaginação e a aprendizagem. O leitor de quadrinhos decodifica aqueles símbolos de poeira, cobras e lagartos. A partir desses símbolos, o leitor desenvolve seus próprios sentimentos."
SONIA LUYTEN, PRESIDENTE DO TROFÉU HQMIX.


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