São Paulo, sábado, 17 de julho de 2010

ciência

Por dentro da caverna

Folhinha aventura-se nessas misteriosas cavidades que já foram habitadas pelo homem

CRISTIANE CAPUCHINHO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O mundo das cavernas não mostra perigo para os espeleólogos (especialistas em cavidades naturais). Esses estudiosos passam seus dias explorando áreas que têm muito a ensinar sobre ciências e geografia.
A Folhinha visitou duas cavernas do Petar (Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira), em São Paulo, com Jurandir Aguiar dos Santos, 48, monitor, Jonas Arruda dos Santos, 6, "experiente" explorador, e Giovanna Viana, 10, que nunca tinha estado em uma.
A primeira coisa que surpreende é a falta de luz -e esse era o receio de Giovanna. O escuro cria um ambiente completamente diferente, sem vegetação.
Por ser um lugar protegido, as cavernas são abrigos naturais tanto para homens como para animais. Aranhas, escorpiões e morcegos parecem assustadores? Jonas acha essa a parte mais divertida.
O ambiente tem pouco barulho: o ruído mais comum é o de gotas de água caindo. São elas as responsáveis pelas formações que vemos na caverna.
Aos poucos, a imaginação começa a voar. Cada formação parece uma imagem. Aqui um cavalo, ali uma mamadeira, diz Giovanna. "Olha, uma bailarina!"
Se antes a aventura era desafiar o medo do escuro, agora o interessante é descobrir coisas em um mundo que não existe lá fora.

PARA QUEM TEM MEDO
Nem todos acham divertido entrar em cavernas. "O desconhecido pode gerar desconforto", explica a psicóloga Heloísa Rogone. Se o medo for muito grande, o melhor é "não entrar", diz ela. Também ajuda ficar perto de um adulto em quem você confia.



Para visitar as cavernas, você deve usar tênis, calças, camiseta de manga comprida, capacete e ter uma lanterna. Também é preciso ir com um monitor

A maior caverna do Brasil tem mais de 100 km de extensão e fica no Estado da Bahia

Saiba mais sobre cavernas em www.folha.com/folhinha

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