São Paulo, sábado, 21 de julho de 2012

COMO ERAM OS CONTOS

BRANCA DE NEVE E OS 40 DRAGÕES
Na versão surgida na Albânia, a princesa foge para a floresta e divide a casa com 40 dragões, em vez de sete anões. E ela não cai no sono por causa de uma maçã envenenada, e sim porque coloca no dedo um anel encantado. A história que nasceu na Armênia foi outra. Quem manda matá-la é a mãe, e não a madrasta -e, na fuga, é Branca quem encontra um príncipe adormecido.

O FIM DE CHAPEUZINHO
Na primeira versão conhecida da Chapeuzinho Vermelho, escrita pelo francês Charles Perrault, não há salvação para a menina e a avó dela: as duas viram almoço do lobo mau! Depois, os irmãos Grimm, da Alemanha, inventaram um caçador para abrir a barriga do lobo e libertá-las.

A VELHINHA E OS TRÊS URSOS
Na primeira versão de Cachinhos Dourados, escrita em forma de poema pelo inglês Robert Southey, quem invade a casa dos três ursos é uma velhinha malcriada, toda vestida de trapos. A menininha curiosa foi criada depois pelo escritor Joseph Cundall. O cabelo dela também mudou ao longo do tempo: passou de prateado para dourado!

CINDERELA PELO MUNDO
Cinderela perdeu o sapatinho na China, na Grécia e no Oriente Médio, entre outros lugares. Na história grega, considerada a mais antiga, uma águia rouba a sua sandália e a deixa no colo de um rei, que fica logo interessado em descobrir quem é a dona do calçado. Na China, o baile ocorre no festival de Ano Novo chinês e o sapatinho é um chinelo de seda.


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