A Folhinha foi conhecer a rotina de seis crianças que treinam todo dia para realizar o sonho de ser atleta e competir pelo Brasil

Eduardo Knapp/Folhapress

O Brasil chegou à Olimpíada de Londres com 257 atletas. Muitos dos que estão lá realizam um sonho nascido na infância. É o caso de Daniele Hypólito, 27, da ginástica artística, que aos dez anos já era do Flamengo, e de Cesar Cielo, 25, nadador desde os oito.

Ter gosto pela competição, ser corajoso, disciplinado e contar com o apoio da família são alguns dos fatores que ajudam a formar um atleta, afirma Nilson Garbarz, supervisor de natação do Sesi.

Afinal, não é fácil encarar treinos diários de três horas, com folga apenas no domingo. É assim para Matheus Pereira, 12, e Vitor Braga, 11, atletas da natação, e também para Clara Noriega, 11, e Isabela Rigby, 11, do nado sincronizado. Leia mais nestas páginas sobre história deles e dos velejadores Diego Mônaco, 11, e Diogo Zabeu, 11, com o esporte.

MASCOTE DE 2012
O nome da mascote "zóiuda" Wenlock é uma referência à cidade inglesa Much Wenlock, onde desde 1850 eram realizadas competições que inspiraram a criação da Olimpíada, em 1896.

NATAÇÃO
Matheus começou a nadar aos sete anos e a competir aos 11. Tem "umas 32 medalhas", segundo as próprias contas, e é o atual campeão paulista dos 100 m costas. Vitor iniciou as disputas mais cedo, aos oito. Hoje, é vice paulista no 400 m livre. Ele diz estar treinando forte para alcançar o lugar mais alto do pódio. Os garotos fazem parte do projeto Atleta do Futuro, do Sesi, e nadam em São Paulo.

NADO SINCRONIZADO
Clara e Isabela, 11, têm histórias parecidas. Faziam natação e admiravam as meninas que treinavam com as pernas para o ar. Elas experimentaram e gostaram do nado sincronizado. Em junho, foram ouro numa disputa em grupo em São Paulo. Isabela não foi fotografada porque já está na Olimpíada, mas, por enquanto, como espectadora.

VELA
Diogo e Diego têm 11 anos e moram em Ilhabela (litoral de SP). Foi a vontade de ficar mais perto do mar que os levou para a vela, aos sete. Já participam de regatas, como são chamadas as competições entre velejadores, e sonham em ser campeões brasileiros, quem sabe mundiais!


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