São Paulo, quinta, 5 de novembro de 1998
 


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BOLSAS E AUXÍLIOS
Instituições oferecem incentivos para universitários
Como descolar grana para manter os estudos

free-lance para a Folha

Imagine que você passou no vestibular e entrou para a faculdade dos seus sonhos. E agora? Talvez seja preciso mudar de cidade, pagar a escola e até ter uma grana extra para os livros. Tudo bem. Se você está a fim de levar os estudos a sério, há agências de financiamento à pesquisa e incentivos das universidades e faculdades que podem lhe ajudar.
O CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) financiam projetos de pesquisa, com algumas condições.
Para solicitar uma bolsa de pesquisa, o universitário deve ter um bom desempenho acadêmico, contar com um orientador ou tutor e apresentar um projeto. No CNPq, a bolsa, de R$ 241, pode ser solicitada a partir do terceiro semestre do curso.
"Damos preferência aos candidatos que tenham entre 19 e 21 anos. A intenção é investir em quem quer seguir a carreira acadêmica", diz o coordenador do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do CNPq, Sérgio Missiaggia.
Na Capes também há algumas condições. No caso do PET (Programa Especial de Treinamento), bolsa de R$ 241, dificilmente um aluno com mais de 22 anos consegue uma bolsa.
A Fapesp oferece bolsas de iniciação científica (R$ 330) e de treinamento técnico (R$ 250), a partir do terceiro semestre, ao aluno que, além do bom histórico escolar, contar com um professor-doutor para orientá-lo na pesquisa.
As três instituições concedem bolsas para universidades públicas e privadas. As públicas recebem aproximadamente 90% dos recursos disponíveis.
O aluno que passou em uma instituição particular mas não tem como pagar os estudos pode contar com o Creduc (Crédito Educativo), do MEC (Ministério da Educação e do Desporto).
Com ele, é possível o financiamento das mensalidades pelo governo federal. Depois de formado, o estudante tem o prazo de um ano para saldar a dívida, corrigida por juros de 6% ao ano e pela TR (Taxa Referencial) a cada três meses.
O universitário pode contar ainda com sistemas de incentivo criados pelas próprias instituições, como estágios remunerados, fundos de bolsa e redução das mensalidades, no caso das particulares. Veja como são alguns desses sistemas a seguir.

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