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CAPA
Gestão de grandes empresas é o forte da administração da FGV
Assim como a graduação do Insper, o curso tirou nota máxima no Enade, avaliação do MEC
ANDRESSA TAFFAREL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
As duas faculdades são bem avaliadas -tiraram nota máxima no IGC (Índice Geral de Cursos), do Ministério da Educação-, oferecem graduações de administração e economia reconhecidas pelo mercado e têm
mensalidades que passam dos R$ 2.000. Com tantas
coincidências, como escolher entre FGV-SP (Fundação Getulio Vargas) e Insper (antigo Ibmec-SP)? Entre
as páginas 4 e 6, o Fovest apresenta as instituições,
mostra as suas diferenças e dá opções de cursinhos
com aulas específicas para os dois vestibulares.
Não é incomum encontrar
famílias em que avós, filhos e
até netos fizeram a graduação na FGV, escola que se tornou tradicional ao formar,
ainda na década de 50, as primeiras turmas de administradores na América do Sul.
Criada em São Paulo em
1954, com a ajuda de empresários brasileiros e da Universidade de Michigan
(EUA), a instituição pretendia oferecer mão de obra
qualificada ao país, que vivia
uma fase de intenso crescimento econômico.
Hoje a administração da
FGV-SP está entre as melhores do país, assim como a do
Insper -ambos os cursos
têm nota 5 (máxima) no Enade, avaliação do Ministério
da Educação.
Apesar de o curso permitir
uma formação plural, um
dos pontos fortes, segundo
especialistas em educação
consultados, é o ensino voltado para o gerenciamento
de grandes empresas.
Formada pela FGV, Eliana
Chumer, diretora e proprietária do pré-vestibular CPV, reforça a tese de que o curso é
bem generalista. "Acho isso
muito bom, pois tive um embasamento que me permite
transitar por várias áreas."
Ela passou para administração em 1973, meio sem
querer. Para acompanhar um
amigo, fez a prova, foi aprovada (o amigo, não) e gostou
da profissão.
Seu cursinho hoje tem turmas específicas para quem
pretende fazer o vestibular
da FGV e do Insper (veja opções de cursinhos abaixo).
Diferentemente de sua
época, ela diz acreditar que
os estudantes de hoje já escolhem a faculdade pensando
no trabalho. "Eles têm mais
informação, sabem o que esperar do Insper ou da FGV."
Com o reconhecimento da
qualidade de seu curso de
administração, em 2004 a
FGV-SP criou a graduação
em economia. Um dos destaques do currículo é a ênfase
na realidade brasileira, segundo o coordenador do curso, Nelson Marconi.
Salas com no máximo 50
alunos também permitem
um melhor acompanhamento pedagógico da graduação,
diz ele. "Nosso curso demanda estudo, precisamos acompanhar o aluno de perto para
que ele não perca tempo."
Apesar de poucas turmas
terem se formado, Marconi
destaca que a colocação no
mercado é "de 100%".
Carlos Monteiro, consultor
em ensino superior, reconhece a qualidade do curso, mas
é mais cauteloso quanto à garantia de emprego. "É uma
universidade excepcional,
mas o estudante precisa ter
consciência de que só isso
não é garantia de sucesso."
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