São Paulo, quarta-feira, 02 de junho de 2010
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FORA DE SP

Ufop une cursos recém-criados à tradição de escolas centenárias

Com programa de expansão, federal de Ouro Preto teve aumento de 25% no total de alunos

O curso de medicina, que teve seu início no primeiro semestre de 2008, recebeu 233,33 candidatos por vaga

PATRÍCIA GOMES
DE SÃO PAULO

Das ladeiras íngremes de pedra sabão que levam ao coração do centro histórico de Outro Preto (96 km de BH), um prédio de arquitetura barroca recebe, desde 1839, futuros farmacêuticos.
A partir da união da Escola de Farmácia com a de Minas (fundada em 1876) nasceu a Ufop (Universidade Federal de Ouro Preto), em 1969.
De lá para cá, a Ufop, avaliada com nota 4 pelo Ministério da Educação (escala de 1 a 5), cresceu e precisou se expandir para além do centro histórico. Hoje, tem escolas espalhadas por Ouro Preto e em duas cidades vizinhas: Mariana e João Monlevade.
Foi a partir de 2007 que mais mudanças foram sentidas. Participante do Reuni, programa do governo federal de expansão das universidades, a Ufop viu o número de cursos ir de 24 para 38. O de alunos, de 9.765 para 12.200.
Esse aumento, diz Rômulo Santana, 27, do 7º período de farmácia, trouxe especulação imobiliária. "Os bairros não estavam preparados para receber tanta gente."
A busca pela Ufop acompanhou o crescimento. No vestibular de inverno, que será em 19 e 20 de junho, o recém-criado curso de medicina teve 233,33 candidatos por vaga. Mais informações em www.vestibular.ufop.br.


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