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FORA DE SP
Ufop une cursos recém-criados à tradição de escolas centenárias
Com programa de expansão, federal de Ouro Preto teve aumento de 25% no total de alunos
O curso de medicina, que teve seu início no primeiro semestre de 2008, recebeu 233,33 candidatos por vaga
PATRÍCIA GOMES
DE SÃO PAULO
Das ladeiras íngremes de
pedra sabão que levam ao coração do centro histórico de
Outro Preto (96 km de BH),
um prédio de arquitetura
barroca recebe, desde 1839,
futuros farmacêuticos.
A partir da união da Escola
de Farmácia com a de Minas
(fundada em 1876) nasceu a
Ufop (Universidade Federal
de Ouro Preto), em 1969.
De lá para cá, a Ufop, avaliada com nota 4 pelo Ministério da Educação (escala de
1 a 5), cresceu e precisou se
expandir para além do centro
histórico. Hoje, tem escolas
espalhadas por Ouro Preto e
em duas cidades vizinhas:
Mariana e João Monlevade.
Foi a partir de 2007 que
mais mudanças foram sentidas. Participante do Reuni,
programa do governo federal
de expansão das universidades, a Ufop viu o número de
cursos ir de 24 para 38. O de
alunos, de 9.765 para 12.200.
Esse aumento, diz Rômulo
Santana, 27, do 7º período de
farmácia, trouxe especulação imobiliária. "Os bairros
não estavam preparados para receber tanta gente."
A busca pela Ufop acompanhou o crescimento. No
vestibular de inverno, que será em 19 e 20 de junho, o recém-criado curso de medicina teve 233,33 candidatos por
vaga. Mais informações em
www.vestibular.ufop.br.
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