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Arquivo é coisa rara nas cidades de SP
DA REDAÇÃO
O Estado de São Paulo
tem 645 cidades, porém,
só cerca de 60 delas possuem arquivos públicos,
segundo Carlos de Almeida Prado Bacellar, coordenador do Arquivo Público
do Estado de São Paulo
(zona norte da capital).
Ele diz que ainda há
muita desorganização
quando se fala em reunir
os documentos públicos
relativos ao Estado. "Estamos tentando cada vez
mais melhorar o nosso
trabalho, mas é muita coisa, é difícil dar conta de tudo", afirma Bacellar.
Criado em 1721, o Arquivo Público do Estado, que
é uma das repartições públicas mais antigas da cidade, só está sendo prioridade do governo agora, de
acordo com Bacellar. Ele
diz que o local está em fase
de ampliação e que recebeu recentemente equipamentos novos, como microfilmadoras e leitoras de
microfilme.
O arquivo pertencia à
Secretaria Estadual da
Cultura até agosto do ano
passado, quando passou
para a Casa Civil.
A intenção de Bacellar é
conseguir formar um quadro fixo de funcionários,
com alguns profissionais
formados em arquivologia. Hoje, o órgão não tem
nenhum arquivista.
Não há um número exato de quantos documentos
existem no Arquivo do Estado. O que se sabe é que
ele tem cinco quilômetros
lineares de papel.
Dentre os documentos
mais antigos, está um testamento de 1598.
Mais recentes, os documentos referentes ao
Dops-SP (Departamento
de Ordem Política e Social) foram para o arquivo
em 1992. A maior parte do
acervo pode ser consultada de terça a sábado, das
9h às 17h.
(LAS)
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