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Exame reúne estudantes com objetivos distintos
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Michelly da Silva, 20, fez a
prova do Enem em 2008,
quando terminou o ensino
médio. À época, o Enem serviu só como teste. "Tive um
resultado médio", afirma.
Dois anos depois, a expectativa é outra. Michelly fará o
Enem de olho em uma bolsa
de nutrição na São Camilo ou
de psicologia na Unip. Com a
nota do Enem, a jovem participará do ProUni -programa
do governo federal que dá
bolsas integrais e parciais em
faculdades privadas.
"São faculdades particulares que têm qualidade", diz
ela, que trabalha em uma
empresa de telemarketing
das 8h às 14h, estuda à tarde
e tem aulas à noite no cursinho da ONG Educafro.
Há cinco anos afastado
dos livros, Felipe da Silva, 23,
seguiu os conselhos da mãe e
voltou a estudar para conseguir uma vaga em medicina.
Para isso, sabe que uma
boa nota no Enem pode lhe
garantir vaga subsidiada numa faculdade particular.
Rosane Silva, 20, estuda
no Cursinho do XI desde
agosto."Fiquei um tempo
sem estudar. Não lembro de
todo o conteúdo, mas o Enem
cobra raciocínio e interpretação. Isso pode me ajudar."
Ela pretende estudar jornalismo em uma universidade pública. Rosane não fez e
não cogita fazer inscrição em
uma faculdade particular.
Tem preferência por São
Paulo, mas não descarta ir
para outra parte do país, caso
consiga aprovação pelo Sisu.
Já Sidnei de Souza, 21, não
quer nem sair da capital paulista. No ano passado, ele
chegou a conseguir uma vaga em jornalismo na UFMA
(federal do Maranhão).
Conversou com os pais e
viu que não teria como se
manter morando tão longe.
"Vou tentar usar o Enem na
Unesp e farei a prova da USP.
Quero ficar em São Paulo."
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