São Paulo, quarta-feira, 03 de novembro de 2010
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Exame reúne estudantes com objetivos distintos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Michelly da Silva, 20, fez a prova do Enem em 2008, quando terminou o ensino médio. À época, o Enem serviu só como teste. "Tive um resultado médio", afirma.
Dois anos depois, a expectativa é outra. Michelly fará o Enem de olho em uma bolsa de nutrição na São Camilo ou de psicologia na Unip. Com a nota do Enem, a jovem participará do ProUni -programa do governo federal que dá bolsas integrais e parciais em faculdades privadas.
"São faculdades particulares que têm qualidade", diz ela, que trabalha em uma empresa de telemarketing das 8h às 14h, estuda à tarde e tem aulas à noite no cursinho da ONG Educafro.
Há cinco anos afastado dos livros, Felipe da Silva, 23, seguiu os conselhos da mãe e voltou a estudar para conseguir uma vaga em medicina.
Para isso, sabe que uma boa nota no Enem pode lhe garantir vaga subsidiada numa faculdade particular.
Rosane Silva, 20, estuda no Cursinho do XI desde agosto."Fiquei um tempo sem estudar. Não lembro de todo o conteúdo, mas o Enem cobra raciocínio e interpretação. Isso pode me ajudar."
Ela pretende estudar jornalismo em uma universidade pública. Rosane não fez e não cogita fazer inscrição em uma faculdade particular.
Tem preferência por São Paulo, mas não descarta ir para outra parte do país, caso consiga aprovação pelo Sisu.
Já Sidnei de Souza, 21, não quer nem sair da capital paulista. No ano passado, ele chegou a conseguir uma vaga em jornalismo na UFMA (federal do Maranhão).
Conversou com os pais e viu que não teria como se manter morando tão longe. "Vou tentar usar o Enem na Unesp e farei a prova da USP. Quero ficar em São Paulo."


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