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Servir com rapidez e perfeição é desafio, diz Alex Atala
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A trajetória do chef cujo restaurante figura entre os 50 melhores do mundo começou por
acaso. "Comecei a cozinhar no
fim dos anos 80. Fui morar fora
[na Bélgica] e, para conseguir
dinheiro e um visto de permanência, fui fazer escola de cozinha. Era considerado um subemprego, não tinha glamour
nenhum", lembra Alex Atala,
39, chef do restaurante D.O.M.
Depois que a necessidade de
trabalhar virou uma paixão,
Atala voltou para o Brasil e trabalhou em três restaurantes,
até abrir o seu próprio, em
1999. Hoje, tem até um programa na televisão, o "Mesa para
Dois", no GNT.
"A carreira é muito promissora. Você viaja o mundo inteiro, pode trabalhar em diversos
locais", diz. "Mas há uma pressão muito grande. O mercado é
competitivo, não depende só da
formação, mas de contatos. E
há a pressão de servir com rapidez e perfeição. E tudo que a
gente aprendeu ao longo da vida é que a pressa é inimiga da
perfeição", pontua o chef.
Atualmente, o D.O.M. tem
uma equipe formada por 80%
de ex-estagiários -a fila de espera para o estágio não-remunerado chega a durar dois anos.
Toque feminino
Para Carla Pernambuco e
Carolina Brandão, que pilotam
juntas os fogões do restaurante
Carlota, o desafio da carreira de
chef é driblar obstáculos para
mostrar talento.
"É uma profissão como qualquer outra, em que se trabalha
duríssimo, incluindo finais de
semana e feriados. A fama, como em todas as carreiras, é decorrente de muito trabalho e
talento. Ou seja, é uma conseqüência", diz Carolina.
Para os iniciantes na profissão, a dupla dá a seguinte dica:
"Escolham bem, se informem e
saibam o que vem pela frente.
Estejam dispostos ao desafio".
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