DA REPORTAGEM LOCAL

Os cerca de 26 mil candidatos da PUC-SP que forem fazer o exame devem estar preparados para ler muito no sábado e para escrever no domingo.
Isso porque a primeira prova, com 81 testes, costuma ter enunciados e alternativas longos. "É comum ter questões ocupando meia página", disse Vera Lúcia da Costa Antunes, coordenadora do Objetivo.
Se os testes não apresentam "grandes problemas", segundo o coordenador do Anglo Alberto Francisco do Nascimento, no segundo dia de prova, fica mais complicado, já que o exame é inteiro escrito, com apenas quatro questões. "Além de saber o conteúdo, o candidato tem de passar isso para o papel", disse ele.
Como na Unicamp, a PUC-SP também tem um tema central para todas as perguntas do segundo exame. No ano passado, o tema foi "trabalho".
Cada questão aborda duas disciplinas juntas, como química e biologia. "As matérias ficam bem integradas, sem divisões. Em uma questão sobre o Oriente Médio, eles podem abordar o passado, portanto, a história, e o presente, que é a geografia", afirmou Vera Lúcia Antunes, do Objetivo.
Segundo a coordenadora do exame, Ana Zilocchi, algo muito valorizado na PUC-SP é a capacidade de ler e de interpretar. "Mas é importante entender não apenas os textos, mas também os gráficos, as tabelas e as imagens", disse ela.


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