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BASE MILITAR
Vestibulares de IME e ITA ignoram humanas
Exames são conhecidos pela complexidade das questões
DA REPORTAGEM LOCAL
"Nossos alunos estudam, em
média, 16 horas por dia. Há aulas de segunda a sábado. Aos
domingos, realizamos simulados." Esta é a rotina dos candidatos a uma vaga no ITA ou no
IME, descrita pelo professor
Marcelo Pelisson, coordenador
da "turma ITA" do cursinho
Poliedro.
No ITA, o processo seletivo
se dá em quatro dias, cada um
com uma prova de quatro horas
de duração. Os exames são de
matemática, física, química,
português e inglês, sendo que
só as provas de exatas contêm
perguntas dissertativas.
No IME, são as mesmas matérias, dividas em cinco dias,
um com questões objetivas das
três disciplinas de exatas e os
outros quatro com perguntas
dissertativas de cada uma das
áreas abordadas (português e
inglês são no mesmo dia). Além
disso, há um exame de inspeção
de saúde e outro de aptidão física, ambos de caráter eliminatório.
Os exames são tidos entre os
mais difíceis do país. "Eles não
têm a interdisciplinaridade que
as questões da Fuvest possuem,
mas o nível é mais alto. No ITA,
as questões objetivas e discursivas têm o grau de dificuldade
das da segunda fase da Fuvest,
com a diferença que os candidatos são mais bem preparados", analisa o professor.
Já para Luiz Erasmo Kotsugai Moreira, aluno do terceiro
ano do ITA e definido por Pelisson como "brilhante", "é consenso que a prova de física é a
mais difícil".
Moreira conta como era sua
rotina de estudos no ano em
que se preparou para entrar no
ITA: "Eu me dedicava bastante.
Raramente faltava, fazia todas
as tarefas e as revisões. Assistia
às aulas das 13h até a noite.
Chegava em casa perto das 21h.
Acordava às 8h e começava a
estudar."
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