São Paulo, terça-feira, 06 de maio de 2008
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Alfabetizar adulto mudou visão sobre a pedagogia

Carol Guedes/Folha Imagem
Rosa Miagushiku alfabetiza pedreiros quando não está em aula

DA REDAÇÃO

Quando entrou em pedagogia na PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), no ano passado, a aluna Rosa Miagushiku, hoje com 22 anos, achava que o curso formava apenas professores do ensino infantil.
Foi depois de assistir a uma palestra sobre alfabetização de jovens e adultos na faculdade que ela se interessou pelo tema e foi buscar mais informações. Rosa queria usar o tempo livre em alguma atividade relacionada ao seu curso, pois sabia que isso iria ajudá-la a ter mais conhecimento sobre a profissão.
Começou então um trabalho voluntário como professora de adultos. Hoje, um ano depois, ela leciona em uma sala instalada em uma construção. Os alunos são 20 pedreiros, pintores e outros funcionários da obra.
E a atividade que começou como voluntária conta hoje como horas-estágio na graduação. "Não ganho dinheiro, mas a vivência aqui é demais", diz. "Estou ensinando um homem da minha idade a ler. Não preciso de dinheiro, só a satisfação que dá já faz valer a pena." (LAS)


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