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Alfabetizar adulto mudou visão sobre a pedagogia
Carol Guedes/Folha Imagem
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Rosa Miagushiku alfabetiza pedreiros quando não está em aula
DA REDAÇÃO
Quando entrou em pedagogia na PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), no ano passado, a aluna Rosa Miagushiku, hoje com 22
anos, achava que o curso formava apenas professores do
ensino infantil.
Foi depois de assistir a uma
palestra sobre alfabetização de
jovens e adultos na faculdade
que ela se interessou pelo tema
e foi buscar mais informações.
Rosa queria usar o tempo livre
em alguma atividade relacionada ao seu curso, pois sabia que
isso iria ajudá-la a ter mais conhecimento sobre a profissão.
Começou então um trabalho
voluntário como professora de
adultos. Hoje, um ano depois,
ela leciona em uma sala instalada em uma construção. Os alunos são 20 pedreiros, pintores e
outros funcionários da obra.
E a atividade que começou
como voluntária conta hoje como horas-estágio na graduação. "Não ganho dinheiro, mas
a vivência aqui é demais", diz.
"Estou ensinando um homem
da minha idade a ler. Não preciso de dinheiro, só a satisfação
que dá já faz valer a pena."
(LAS)
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