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CARREIRA
Fono alia saúde e comunicação
Atividades diárias com pacientes exigem que profissional tenha facilidade para se relacionar
THIAGO AZANHA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Como profissional responsável por prevenir, diagnosticar e recuperar os indivíduos
com problemas na fala e na
audição, o fonoaudiólogo
precisa estar disposto a lidar,
diariamente, com atividades
que estão no limiar das áreas
da saúde e da comunicação.
Segundo Mara Behlau,
presidente da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, o
curso exige pessoas com habilidade de relacionamento.
"Durante e depois da faculdade, o profissional irá
desenvolver elementos de
saúde, medicina, psicologia,
educação, comunicação, entre outros", afirma Mara.
Nas grades curriculares
dos cursos de fonoaudiologia
do país, estão presentes disciplinas como voz, linguagem, motricidade, audiologia, saúde coletiva, anatomia, genética e psicologia.
Foram as aulas relacionadas à área da saúde pública
que mais motivaram os estudos de Thiago Augusto Ferreira, ex-aluno da Unifesp.
"Conhecemos o funcionamento do Sistema Único de
Saúde e as políticas públicas
para a área, além de ter um
primeiro contato com pacientes reais", explica.
Esse contato inicial que
tanto encantou Thiago é, de
acordo com a coordenadora
do curso na USP, Haydée
Fiszbein Wertzner, fundamental na formação de um
bom profissional.
Para Haydée, quanto antes o aluno tiver contato com
a prática, mais embasamento terá para desenvolver projetos de iniciação científica.
As principais faculdades
do país (USP, Unifesp, UFRJ,
UFSM) incentivam o contato
dos alunos com pacientes logo no primeiro ano de curso.
"A faculdade forma o fonoaudiólogo generalista. Cabe ao aluno se especializar
para garantir uma vaga no
mercado", afirma Ana Maria
Shiefer, coordenadora do
curso da Unifesp.
Atualmente, as melhores
opções de emprego estão nas
áreas de segurança e medicina do trabalho.
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