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DAQUI A POUCO
Segundo estudantes, é preciso tentar se preocupar menos
Alunos dão seus próprios conselhos
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Com a experiência de quem
se dedica aos estudos desde o
começo do ano, os vestibulandos também desenvolvem suas
técnicas de preparação e dão
dicas para enfrentar a maratona de processos seletivos.
Tiago Figueiredo, 17, que está
no terceiro ano do ensino médio da Escola Estadual Martim
Francisco e faz cursinho no
Instituto Henfil, acha que os
estudantes têm que relaxar.
"De um jeito ou de outro, o resultado do vestibular vai afetar
muito a vida de quem o fizer. Se
passar, vai entrar na faculdade.
Se não passar, vai ter que procurar emprego ou fazer outro
ano de cursinho", analisa.
"Por isso é melhor relaxar e
dar o melhor de si. O ideal é não
se preocupar tanto na hora da
prova, porque a tensão pode
prejudicar o rendimento", opina Figueiredo, que vai prestar
engenharia da computação na
Fuvest, ciência da computação
na Unesp e análise e desenvolvimento de sistemas na Fatec
(Faculdade de Tecnologia de
São Paulo).
Para Felipe Vale de Araújo,
21, candidato a uma vaga no
curso de medicina da Fuvest e
da Unicamp, o importante é
confiar no próprio potencial.
"Se você estudou realmente,
trabalhou o ano inteiro pelo
que você quer, vai ter confiança
na hora de fazer a prova", afirma o estudante.
Com uma rotina intensa de
estudos, o estudante diz que está bem ansioso com o início dos
processos seletivos. "A gente fica naquela tensão, pensando:
"Será que vai dar para passar?".
Mas eu mesmo não vejo a hora
de fazer logo as provas."
(DANIELA ARRAIS)
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