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Candidato deve providenciar com antecedência o histórico escolar, que é exigido na inscrição
DA REPORTAGEM LOCAL
Depois de ter tido seu pedido de
isenção da taxa do vestibular aceito pela Fuvest, em 2001, Cristiane
Alves Quirino, 18, acabou perdendo o benefício porque não conseguiu retirar a ficha de inscrição, já
que a sua escola não havia emitido o documento a tempo. "Naquele ano, foi um aperto para minha família ter de pagar a taxa."
Para evitar essa situação, quem
pretende pedir a isenção da taxa
deve se apressar para ter esse documento, no máximo, até o dia 21
de setembro, quando será encerrado o prazo para retirar a ficha
de inscrição gratuita.
Foi o que Cristiane Quirino fez
no ano passado ao cobrar com
antecedência o documento. "Liguei algumas vezes para a escola e
certifiquei-me de que o processo
estava andando." Hoje a estudante cursa o primeiro ano de letras.
Ela diz que se manteve informada sobre o processo de isenção de
taxa no cursinho onde estudava e
por meio de jornais. Na opinião
dela, a inscrição para o vestibular
é a primeira preocupação financeira entre muitas das que os estudantes de baixa renda terão de enfrentar durante a graduação.
A aluna recomenda que os candidatos se preparem desde já para
futuros gastos na universidade.
Ela, por exemplo, gasta atualmente R$ 100 por mês de transporte,
R$ 50 de alimentação e R$ 50 com
material de estudos. "Quando entrei, tentei me informar sobre todos os tipos de bolsa."
Única fonte de renda da família
e com um ganho mensal de R$
300, Ariane Couto Costa, 18, diz
que, se não conseguir a isenção da
taxa de inscrição neste ano, não
poderá fazer as provas do vestibular. Ela, que hoje estuda no cursinho popular do Crusp, quer ingressar no curso de letras da USP.
Em 2002, a estudante conseguiu
ser beneficiada pela isenção, mas
não passou nos exames. Segundo
ela, o processo de requerimento
foi simples -desde a retirada do
formulário até a chamada dos estudantes (neste ano, o procedimento será diferente e será preciso checar a lista a ser divulgada).
Amanda Finamore, 20, também
vai solicitar o benefício concedido
pela Fuvest. Caso não consiga a
isenção, ela vai tentar uma alternativa: com seus colegas de cursinho, vai pedir uma contribuição a
motoristas de carros nas ruas de
São Paulo. No ano passado, segundo a vestibulanda, o grupo de
amigos conseguiu uma quantia
em dinheiro suficiente para inscrever 15 candidatos no vestibular
da Fuvest.
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