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      São Paulo, quinta-feira, 07 de agosto de 2003
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Formadas em épocas diferentes, profissionais contam experiência

DA REPORTAGEM LOCAL

O local de trabalho das turismólogas Aline Maria Assis de Souza, 22, e Katiacilene B'Arco, 34, é um dos que mais atraem os profissionais após a graduação: as agências de turismo. Essas empresas são responsáveis pela venda de pacotes turísticos, que, por sua vez, são montados pelas operadoras de turismo.
Elas trabalham em uma agência de São Paulo especializada em cruzeiros marítimos. Formada no final de 2002 na Fisp (Faculdades Integradas de São Paulo), Aline de Souza atua hoje no atendimento ao público. Ela apresenta os pacotes de viagem e ajuda o cliente em sua escolha.
Com dez anos a mais de experiência, Katiacilene B'Arco é gerente operacional da agência. Ela é responsável pela coordenação do atendimento ao público e pelas reservas aéreas.
A entrada no mercado de trabalho foi algo bem diferente para cada uma delas. Aline Souza, que chegou a estagiar em uma empresa aérea antes de se formar, ficou desempregada por um ano. "O estágio foi bom para aprender a lidar com o público. Quando o vôo de alguém muda, a pessoa fica nervosa, e é preciso ter jogo de cintura."
Quando Katiacilene B'Arco terminou o curso, na Anhembi Morumbi, o mercado estava melhor, já que não havia tantos recém-formados, mas, por outro lado, não se valorizava o diploma na área. "Ter a graduação não era uma exigência. As empresas queriam gente que tivesse experiência na área. Hoje, o reconhecimento é maior."
Segundo ela, outra mudança na carreira foram as viagens a trabalho, que se tornaram menos freqüentes atualmente. "Antes era comum levar o pessoal das agências em viagens para que pudessem conhecer o que estavam vendendo. Hoje isso não é tão comum", disse ela, que fez um cruzeiro a trabalho em novembro do ano passado.


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