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Antes da matrícula, vestibulando deve verificar qualidade do curso
DA REPORTAGEM LOCAL
Opções de faculdades para
cursar direito não faltam. Só no
Estado de São Paulo, segundo o
MEC, há 146 cursos. Matricular-se em qualquer uma delas, entretanto, pode não ser a melhor
escolha.
"Cursos de direito são um ótimo negócio para instituições
educacionais. Há muita procura
e a infra-estrutura necessária é
pequena", disse Rui Celso Reali
Fragoso, presidente da Comissão de Ensino Jurídico da seção
São Paulo da OAB.
Grande parte dos novos cursos, entretanto, não oferece uma
boa formação aos alunos. A primeira conseqüência disso é o
baixo desempenho nos exames
da Ordem. Na prova realizada
no final do ano passado, apenas
25 faculdades conseguiram habilitar mais da metade de seus
alunos. Por causa disso, vem aumentando nos últimos tempos
o número de cursinhos preparatórios para o exame.
"Sem a inscrição na OAB, o
formado é apenas bacharel em
direito, não advogado. Ele não
poderá advogar, ser promotor
ou juiz", disse Reali Fragoso.
Segundo ele, o vestibulando
deve conferir o ranking de aprovação no exame da OAB e verificar na secretaria da instituição
se ela possui o selo de qualidade
chamado "OAB Recomenda",
dado pela última vez em 1999.
"Para dar o selo, nós avaliamos
se a instituição tem condições
ótimas de desempenho no provão e no exame da Ordem, além
das condições das faculdades",
disse Fragoso.
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