DA REPORTAGEM LOCAL

Se muitos vestibulandos que resolvem fazer cursinho e terceiro ano do ensino médio têm de abandonar outras atividades que costumavam fazer, esse não é o caso de alguns estudantes de um colégio particular de São Paulo.
Eles se reúnem quase todos os dias para fazer uma revisão das matérias que são cobradas na Fuvest. Para tirar dúvidas, um professor do colégio é convidado para dar uma aula, para a qual prepara uma apostila com exercícios. São priorizados os tópicos que os estudantes têm mais dificuldades.
Como os professores são os mesmos que dão as aulas no colégio, a carga de estudos não fica pesada. Após as aulas ministradas à tarde de acordo com a disponibilidade dos professores, os alunos têm duas semanas para fazer os exercícios propostos. Eles assistem apenas às explicações das matérias que querem.
"Como as salas são pequenas, os professores podem nos dar mais atenção e resolver as dúvidas específicas que temos", disse Danilo Hideki Abe, 17, um dos alunos do colégio Guilherme Dumont Villares que aderiram às revisões.
De acordo com ele, que continua com o treino de vôlei duas vezes por semana e o curso de inglês, as aulas estão servindo para relembrar as matérias dos dois primeiros anos do ensino médio. Mesmo assim, no segundo semestre, Abe pretende matricular-se em um cursinho.
Outra que participa das aulas é Bárbara Rúbia Wada, 17, que não abandonou nenhuma das atividades que fazia antes de se preocupar com o vestibular. Hoje, ela faz aulas de inglês, desenho e teatro.


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