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CARREIRA
Visagismo atrai não só os cabeleireiros
Além da técnica de cortar cabelos, aluno estuda desde fundamentação biológica até gestão de marketing
ANDRESSA TAFFAREL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Quando surgiu, há cerca
de cinco anos, o curso de tecnologia em visagismo criou
um certo alvoroço entre cabeleireiros. "Diziam que iria
revolucionar o mercado",
lembra Cesar Martins, 39, cabeleireiro de São Paulo.
Hoje, porém, o perfil do
curso tem atraído outros alunos. Nas salas de visagismo
há hoje profissionais de beleza, como maquiadores e esteticistas, e também psicólogos
e consultores de imagem.
"O estudante não vai só
aprender a técnica. Ele estuda fundamentação biológica, gestão de marketing", explica o coordenador do curso
de visagismo da Anhembi
Morumbi, Adriano Teixeira.
Além dos salões de beleza,
os formados podem fazer
parcerias com dermatologistas e trabalhar com equipes
de moda, teatro e televisão.
Os cursos de visagismo duram de dois a três anos. Todos os oferecidos no país estão em fase de reconhecimento pelo MEC (Ministério
da Educação).
De acordo com a pasta,
técnicos ainda precisam avaliar pessoalmente as instalações de cada curso, para então poder concluir o processo
de reconhecimento.
Se a avaliação for positiva,
permanece a oferta. Se for
negativa, o curso não poderá
mais ser oferecido, mas as
turmas que já existem podem
concluir os estudos.
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