São Paulo, terça-feira, 09 de janeiro de 2007
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MAIS PERTO

Respostas só serão aceitas à caneta

Mais de 14 mil candidatos fazem as provas, que acontecem entre os dias 14 e 17 deste mês

FERNANDA CALGARO
DA REPORTAGEM LOCAL

Tão essencial quanto se preocupar com "o quê" responder na prova, o candidato que está na segunda fase da Unicamp, com início no próximo domingo, dia 14, deve estar atento a "como" irá fazer isso.
"As respostas têm que ser à caneta, incluindo o desenvolvimento do raciocínio. Respostas a lápis não serão consideradas", ressalta Maurício Urban Kleinke, coordenador de pesquisa da Comvest (comissão que organiza o vestibular da Unicamp).
De 14 a 17 deste mês, os 14.483 selecionados para a etapa seguinte do vestibular da Unicamp respondem a duas provas por dia, totalizando oito disciplinas. Eles representam 28,8% dos 50.219 inscritos na primeira fase e continuam na disputa pelas 2.954 vagas oferecidas pela instituição. Essa fase encerra a temporada das provas das públicas paulistas.

Pontos
Como todos os candidatos têm que fazer as provas de todas as disciplinas, independentemente do curso escolhido, uns terão mais facilidade que outros conforme a matéria. E é desclassificado quem zerar em alguma delas.
Por esse motivo, é importante escrever o raciocínio completo para que, mesmo que a resposta final esteja errada, o corretor do vestibular tenha elementos para avaliar e pontuar parcialmente a questão.
Os vestibulandos devem ficar atentos às disciplinas prioritárias para seu curso, que têm peso maior no cálculo da nota final. A lista completa das respectivas disciplinas para cada carreira está disponível no site www.convest.unicamp.br.

Resposta
"Resposta seca não vale, mesmo em física. Mas pelo menos um dos itens de cada questão é fácil", ressalta Eduardo Figueiredo, coordenador de física do Objetivo.
O professor Wilson Liberato, professor de inglês do Anglo, recomenda que o estudante observe as seguintes orientações: "a extensão da resposta (quantidade); a veracidade da informação baseada no texto (qualidade); o que é importante dizer (relevância); e a forma da linguagem utilizada (modo)". "Acrescente-se a isso uma caligrafia legível e asseada. Afinal, quem corrige sua prova não é um computador", diz Liberato.
A professora Vera Lúcia da Costa Antunes, de geografia do Objetivo, concorda que o modo como se escreve é importante. "Os corretores valorizam o uso de termos geográficos. Em vez de escrever "para baixo", por exemplo, prefira "ao sul'". Em relação ao tamanho do exame, diz que "o aluno realmente tem de escrever bastante".
Essa característica assusta um pouco a estudante Lídia Carvalho de Moraes, 21. Ela concorre a uma vaga em economia. "Estou um pouco ansiosa. Por ser uma prova que dá trabalho, é preciso distribuir bem o tempo na hora de responder as questões", avalia.
Por isso, para obter um melhor desempenho no vestibular, Anna Paula Casselli Penna, 19, que quer estudar ciências biológicas, tenta controlar os ânimos. "Metade da prova é o seu estado emocional", diz.


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