São Paulo, quarta-feira, 09 de junho de 2010
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FOCO

Aprovada no 1º Sisu, vida de paulistana mudou em 24 h

Paulo Rossi/Folhapress
Camila Ortega, em brechó onde comprou os móveis de casa

DE SÃO PAULO

De um dia para o outro, Camila Ortega, 21, precisou colocar tudo o que considerava fundamental numa mala, separar documentos e se preparar para uma viagem de 1.372 km, distância que separa São Paulo de Pelotas (RS).
A vestibulanda foi aprovada em arquitetura na UFPel (Universidade Federal de Pelotas) na primeira edição do Sisu, em março. A boa-nova chegou numa segunda-feira à noite e a matrícula tinha de ser feita na quarta de manhã.
"Não tive tempo nem para pensar", diz a vestibulanda, que precisou ir de avião. De ônibus não daria tempo. Empacotou tudo o que conseguiria carregar e foi, torcendo para não ter esquecido nada de fundamental.
Matrícula feita, vaga garantida e o segundo problema chegou. Onde ela iria morar? Recomeçou a correria. Assim como Camila, outros tantos estudantes vindos de outros Estados precisavam se alojar. Dos 34 colegas de sua sala, por exemplo, só três são da cidade.
Camila teve mais sorte que alguns amigos. Em dois dias, encontrou uma quitinete.
Para montar sua casa, recorreu aos tradicionais brechós da cidade, que vendem móveis, material didático e toda espécie de quinquilharia de estudantes que se formaram e deixaram Pelotas.
"Não era o meu sonho, mas eu estou me realizando", conta Camila, que, depois de quatro vestibulares, decidiu que não poderia mais perder tempo.


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