São Paulo, terça-feira, 09 de setembro de 2008
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"Não digo que o salário é alto, mas a taxa de ocupação é grande", diz professora

DA REPORTAGEM LOCAL

O mercado de trabalho do assistente social está crescendo, mas o salário ainda é baixo. Um recém-formado recebe, na cidade de São Paulo, de R$ 1.800 a R$ 2.000 por oito horas diárias de trabalho, segundo a professora Rosalina de Santa Cruz Leite, vice-coordenadora do curso da PUC-SP -ainda não há um sindicato que regulamente o piso da profissão.
"Não digo que o salário é alto, mas a taxa de ocupação é grande", afirma ela.
Um dos fatores que faz com que haja mais vagas é a preocupação crescente de indústrias e de grandes empresas em atender bem aos seus funcionários. Com esse objetivo, elas abrem vagas para os assistentes sociais, que atuam também na área jurídica, informando o trabalhador sobre os seus direitos e como obtê-los.

Mudança
A profissão, que sempre foi ligada à mulher, está mudando de cenário. Cada vez mais homens estão procurando a carreira de assistente social.
Na UEL, ingressaram no ano passado nove alunos homens -há 80 vagas no total. "Ficamos surpresos com esse número", diz Sandra Regina de Abreu Pires, chefe do departamento de serviço social da UEL.
A entrada do público masculino na área está relacionada à abertura de vagas, segundo Sandra. "Com mais vagas nessa área e menos em outras, os homens estão vindo para cá."


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