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"É como se mudasse de mundo", diz a deputada mais nova do país
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Podem passar 38 anos que o
estudante ainda lembra o primeiro dia de aula. O exemplo
aqui é o publicitário Washington Olivetto, 55, que, em 1969,
entrou em comunicação na
Faap (Fundação Armando Álvares Penteado).
"Fui estudar à noite, porque
entrei em psicologia na PUC de
manhã. Tinha só 17 anos. Era o
mais novo da classe. A turma
era mais séria. No dia seguinte
deixei crescer bigode e barba
para parecer mais velho."
O publicitário diz que os primeiro seis meses do curso foram decisivos para seu futuro.
"Arrumei estágio e o primeiro
comercial que fiz ganhou um
Leão de Bronze em Cannes",
conta. O trabalho fez com que
Olivetto abandonasse os dois
cursos. "Tudo deu certo para
mim, mas não vejo mérito em
não ter terminado a faculdade."
Já a deputada federal pelo PC
do B/RS Manuela D'Avila, 25,
diz que teve um choque quando
entrou em jornalismo na PUC-RS, em 1999. "Pensei: "E agora,
sou só eu'", lembra. "É como se
mudasse de mundo."
A deputada, que também entrou em ciências sociais na
UFRGS -curso que parou no
penúltimo ano-, conta que sofreu trote nas duas universidades. "Me pintaram toda."
O psiquiatra e colunista da
Folha Jairo Bouer, 41, diz que
também tem boas lembranças
dos primeiros dias na faculdade
de medicina da USP, em 1984.
"Estava feliz, porém, com um
friozinho na barriga."
Um dos melhores legados foi
uma amizade. "Conheci uma
garota na fila da matrícula que é
minha amiga até hoje."
(FN)
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