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CARREIRA
Química ajuda a desvendar crimes
Formados pelo curso encontram ainda emprego em indústria, órgãos de controle de qualidade e salas de aula
PATRÍCIA GOMES
DE SÃO PAULO
Na cena do crime, um perito recolhe amostras de sangue e as manda para análise.
Enquanto a resposta não
vem, um profissional está em
ação: o químico forense, que
estuda o material coletado.
Suas conclusões podem ajudar a elucidar o crime.
Essa imagem, que tanto
inspira seriados de TV, é hoje
um atrativo para ingressantes da carreira da química.
Fábio Ailton Lazaro, 23,
que acaba de se formar no
Mackenzie, conta que sua curiosidade o atraiu para a profissão. "Quem faz química
gosta da área investigativa,
dessa coisa meio "CSI" [seriado norte-americano em que
um grupo de cientistas tenta
desvendar crimes]."
No meio da graduação, Lazaro se encantou de vez com
a carreira ao perceber que
"tem química em tudo". Ele
focou seu interesse nas salas
de aula e, hoje, ensina química no ensino médio.
E, se há química em tudo,
a área de atuação do profissional também é vasta, diz
Adriana Karla Amorim, coordenadora do curso na Unifesp Diadema. A professora
ressalta, além do forense e
das salas de aula, os setores
da indústria, de controle e
fiscalização e de consultoria.
Quem opta pela indústria
pode atuar na produção de
bebidas, tintas e automóveis,
além de muitos outros produtos. Mais exemplos de
atuação estão no site do Conselho Regional de Química
(www.crq4.org.br).
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