São Paulo, quarta-feira, 14 de julho de 2010
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CARREIRA

Química ajuda a desvendar crimes

Formados pelo curso encontram ainda emprego em indústria, órgãos de controle de qualidade e salas de aula

PATRÍCIA GOMES
DE SÃO PAULO

Na cena do crime, um perito recolhe amostras de sangue e as manda para análise. Enquanto a resposta não vem, um profissional está em ação: o químico forense, que estuda o material coletado. Suas conclusões podem ajudar a elucidar o crime.
Essa imagem, que tanto inspira seriados de TV, é hoje um atrativo para ingressantes da carreira da química.
Fábio Ailton Lazaro, 23, que acaba de se formar no Mackenzie, conta que sua curiosidade o atraiu para a profissão. "Quem faz química gosta da área investigativa, dessa coisa meio "CSI" [seriado norte-americano em que um grupo de cientistas tenta desvendar crimes]."
No meio da graduação, Lazaro se encantou de vez com a carreira ao perceber que "tem química em tudo". Ele focou seu interesse nas salas de aula e, hoje, ensina química no ensino médio.
E, se há química em tudo, a área de atuação do profissional também é vasta, diz Adriana Karla Amorim, coordenadora do curso na Unifesp Diadema. A professora ressalta, além do forense e das salas de aula, os setores da indústria, de controle e fiscalização e de consultoria.
Quem opta pela indústria pode atuar na produção de bebidas, tintas e automóveis, além de muitos outros produtos. Mais exemplos de atuação estão no site do Conselho Regional de Química (www.crq4.org.br).


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