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Mesmo sem alunos, pedagoga tem de trabalhar nas férias escolares
DA REPORTAGEM LOCAL
Em plenas férias escolares, a
coordenadora de orientação
educacional do colégio Dante
Alighieri de São Paulo, Silvana
Leporace, 46, está trabalhando.
Com o diretor da instituição,
ela prepara os trabalhos para o
próximo ano letivo, distribuindo os alunos nas salas de aula e
verificando a necessidade de
material, por exemplo.
Ela formou-se em pedagogia
na PUC-SP em 1979 e hoje
orienta os estudantes do colégio em tudo o que possa interferir na aprendizagem. "Nós
acompanhamos a forma de estudar, as atitudes, problemas
de adaptação, familiares e outros que possam interferir."
Antes de exercer a atual função, ela atuou, durante 18 anos,
como professora. "Dar aulas
não é pré-requisito para outras
funções, mas é uma experiência riquíssima." Segundo ela, os
professores têm muito trabalho além de ministrar as aulas.
"Para chegar até a sala, o professor tem de preparar a aula,
tem de estar atualizado, fazer
cursos e, depois, ainda há provas e exercícios para corrigir."
O maior problema da profissão, para ela, é a desvalorização
do professor. "Na escola pública, a remuneração é pior, mas,
de modo geral, o professor, que
tem uma importância social
tão grande, não é valorizado."
Em contrapartida, o contato
com os alunos é a recompensa.
"A gente se realiza vendo o desenvolvimento deles."
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