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      São Paulo, quinta-feira, 16 de janeiro de 2003
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Mesmo sem alunos, pedagoga tem de trabalhar nas férias escolares

DA REPORTAGEM LOCAL

Em plenas férias escolares, a coordenadora de orientação educacional do colégio Dante Alighieri de São Paulo, Silvana Leporace, 46, está trabalhando. Com o diretor da instituição, ela prepara os trabalhos para o próximo ano letivo, distribuindo os alunos nas salas de aula e verificando a necessidade de material, por exemplo.
Ela formou-se em pedagogia na PUC-SP em 1979 e hoje orienta os estudantes do colégio em tudo o que possa interferir na aprendizagem. "Nós acompanhamos a forma de estudar, as atitudes, problemas de adaptação, familiares e outros que possam interferir."
Antes de exercer a atual função, ela atuou, durante 18 anos, como professora. "Dar aulas não é pré-requisito para outras funções, mas é uma experiência riquíssima." Segundo ela, os professores têm muito trabalho além de ministrar as aulas. "Para chegar até a sala, o professor tem de preparar a aula, tem de estar atualizado, fazer cursos e, depois, ainda há provas e exercícios para corrigir."
O maior problema da profissão, para ela, é a desvalorização do professor. "Na escola pública, a remuneração é pior, mas, de modo geral, o professor, que tem uma importância social tão grande, não é valorizado." Em contrapartida, o contato com os alunos é a recompensa. "A gente se realiza vendo o desenvolvimento deles."


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