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NA TELA
Aluno pode conhecer cursos via MSN
Clete Silvério/Folha Imagem
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Diego Silva, 18, que se informou sobre a carreira no Orkut |
Psicologia da Unesp cria serviço de orientação vocacional por meio de comunicação instantânea
DA REPORTAGEM LOCAL
No meio de tantas novas ferramentas que podem ajudar o
estudante, o MSN (software de
comunicação instantânea) é
mais uma alternativa. Na
Unesp de Assis, aconteceu uma
das primeiras experiências de
oferecer ajuda para a escolha da
carreira via conversa on-line.
O autor da idéia é o professor
Paulo Motta, que já tinha se
aventurado na associação entre
psicologia e web num site de
orientação profissional que
criou em 2000. "Acho que a internet ajuda. A ignorância a
respeito das profissões é uma
coisa absurda. Para quem não
tem nada, o mínimo já faz uma
grande diferença", afirma.
O processo foi simples: oito
estagiários do quinto ano de
psicologia tornaram-se monitores e atenderam quem os adicionava no MSN. No total, 225
"pacientes" procuraram o serviço relatando problemas que
variavam de dificuldades para
escolher a carreira até estresse
e problemas para relaxar.
A equipe de Assis também
tentou montar uma comunidade no Orkut com o nome de
Orientação Profissional, mas a
procura do público foi baixa.
O resultado da experiência
virou um artigo que conclui,
entre outras coisas, que no
MSN a resposta dos profissionais é mais rápida e estimula o
acesso de quem tem dúvidas.
O serviço foi interrompido
agora no meio de ano, quando
os monitores entram em férias,
mas voltará a ser oferecido com
um novo endereço de e-mail
para o MSN, que ainda não foi
divulgado.
Devido ao sigilo profissional,
nenhum dos candidatos pôde
ser identificado. Mas Diego dos
Santos Silva, 18, tem uma experiência bem semelhante para
contar. A decisão pelo curso de
sistemas de informação na USP
Leste foi tomada após muita
conversa na comunidade da
Fuvest no Orkut.
"Eu entrava direto na comunidade, procurava gente que
conhecia o curso, veteranos,
debatia e perguntava como era
a faculdade", diz.
Se a relação com a internet
era íntima antes do vestibular,
agora é muito mais: "Hoje, meu
curso depende do computador", completa.
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