São Paulo, terça-feira, 18 de julho de 2006
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NA TELA

Aluno pode conhecer cursos via MSN

Clete Silvério/Folha Imagem
Diego Silva, 18, que se informou sobre a carreira no Orkut


Psicologia da Unesp cria serviço de orientação vocacional por meio de comunicação instantânea

DA REPORTAGEM LOCAL

No meio de tantas novas ferramentas que podem ajudar o estudante, o MSN (software de comunicação instantânea) é mais uma alternativa. Na Unesp de Assis, aconteceu uma das primeiras experiências de oferecer ajuda para a escolha da carreira via conversa on-line.
O autor da idéia é o professor Paulo Motta, que já tinha se aventurado na associação entre psicologia e web num site de orientação profissional que criou em 2000. "Acho que a internet ajuda. A ignorância a respeito das profissões é uma coisa absurda. Para quem não tem nada, o mínimo já faz uma grande diferença", afirma.
O processo foi simples: oito estagiários do quinto ano de psicologia tornaram-se monitores e atenderam quem os adicionava no MSN. No total, 225 "pacientes" procuraram o serviço relatando problemas que variavam de dificuldades para escolher a carreira até estresse e problemas para relaxar.
A equipe de Assis também tentou montar uma comunidade no Orkut com o nome de Orientação Profissional, mas a procura do público foi baixa.
O resultado da experiência virou um artigo que conclui, entre outras coisas, que no MSN a resposta dos profissionais é mais rápida e estimula o acesso de quem tem dúvidas.
O serviço foi interrompido agora no meio de ano, quando os monitores entram em férias, mas voltará a ser oferecido com um novo endereço de e-mail para o MSN, que ainda não foi divulgado.
Devido ao sigilo profissional, nenhum dos candidatos pôde ser identificado. Mas Diego dos Santos Silva, 18, tem uma experiência bem semelhante para contar. A decisão pelo curso de sistemas de informação na USP Leste foi tomada após muita conversa na comunidade da Fuvest no Orkut.
"Eu entrava direto na comunidade, procurava gente que conhecia o curso, veteranos, debatia e perguntava como era a faculdade", diz.
Se a relação com a internet era íntima antes do vestibular, agora é muito mais: "Hoje, meu curso depende do computador", completa.


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