São Paulo, quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
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Pesquisar é o 1º passo para escolher bem

Veja o que deve ser considerado na hora de escolher uma faculdade paga

PATRÍCIA GOMES
ANDRESSA TAFFAREL
DE SÃO PAULO

Depois de um ano inteiro se dedicando aos estudos, os candidatos podem se ver diante de um (bom) problema: ter de escolher entre mais de uma faculdade.
A decisão pode ser mais difícil ainda quando o estudante tem de optar entre duas (ou mais) particulares.
Para Yvette Piha Lehman, coordenadora do serviço de orientação profissional da USP, o processo de escolha deve ser feito com um questionamento em mente: "Qual escola me dá condição de ser um profissional melhor?".
Para tentar responder a essa pergunta, Selena Maria Greca, psicóloga especialista em orientação vocacional e parceira do Portal Educacional, ressalta a importância da família nesse momento e enumera variáveis que o aluno deve considerar sobre a qualidade do ensino.
Entre elas estão as avaliações federais sobre o curso e a instituição, a relação da escola com o mercado de trabalho, a qualificação do corpo docente, as instalações físicas, as possibilidades de estágio e, é claro, o preço.
Confira ao lado um passo a passo que pode ajudar a avaliar cada um desses pontos.
Quando o assunto é preço, Cristina Helena de Mello, professora de economia da PUC-SP, lembra que educação é um investimento.
Por isso, sua sugestão é que o estudante invista em uma boa faculdade particular, mesmo que não tenha condições de pagar integralmente a mensalidade.
Segundo Cristina Helena, uma saída é completar o valor da mensalidade com uma bolsa de estudos. Por exemplo, se o aluno só pode pagar R$ 300, é melhor ele procurar uma faculdade de R$ 600 e tentar R$ 300 de bolsa.

CENSO
De acordo com o censo da educação superior divulgado na semana passada, das 2.314 instituições do país, 2.069 são privadas. Só nas particulares, há quase 20 mil cursos à disposição.
Diante de tanta oportunidade, os vestibulandos podem se sentir perdidos.
Rafael de Camargo, 18, sabe bem o que é isso. Aprovado no curso de economia da FGV (Fundação Getulio Vargas) e do Insper (antigo Ibmec-SP), ainda não sabe qual deles escolher.
Mas Rafael pretende fazer sua opção do mesmo jeito que escolheu seu curso: pesquisando. Até se decidir por economia, ele buscou informações sobre as universidades mais conceituadas, comparou as grades curriculares e a infraestrutura.
"Tem que fazer um investimento, pesquisar. Cheguei a cursar um semestre de economia em outra universidade só pra saber se tinha escolhido [o curso] certo."


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