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Peças e filmes podem ajudar candidatos
DA REPORTAGEM LOCAL
Além de ler os resumos
após a leitura completa de
cada obra, os professores
aconselham os vestibulandos a procurar outras atividades de apoio.
Peças de teatro, exposições e filmes são alguns
exemplos das opções que
podem ajudar os estudantes a fixar melhor os detalhes de cada livro.
"A atividade extra faz
com que esses vestibulandos criem repertório",
afirma José Everaldo Nogueira Júnior, do colégio
Santa Amália. "Mas é como o resumo. Só assistir a
uma peça não adianta."
De acordo com Fernando Marcílio Lopes Couto,
do Anglo, é importante
que o aluno tenha lido o livro primeiro. "Se ele leu a
obra, pode julgar o que está aprendendo num filme,
por exemplo", afirma.
É o que fez Felipe Hernandes, que acertou todas
as questões ligadas a literatura na Fuvest. Aluno do
cursinho Etapa, ele lia os
livros antes de assistir às
palestras organizadas pela
instituição. "Fazia isso para não chegar às palestras
perdido", diz.
Fazer relações
Segundo Everaldo, "o
aluno tem de saber identificar cada autor e o contexto histórico em que viveu.
Enquanto que para [Alberto] Caeiro [heterônimo
de Fernando Pessoa] uma
cadeira é uma cadeira, para Vinicius [de Moraes] é
onde os casais se sentam
para namorar."
"Tanto em "Memórias
de um Sargento de Milícias" como em "O Cortiço",
fala-se sobre o Rio de Janeiro. Quais são as diferenças da época em que foram escritos os livros? Em
"O Cortiço", fala-se de uma
cidade mais degradada. O
aluno deve ficar atento a
tudo isso."
(LAS)
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