São Paulo, terça-feira, 20 de janeiro de 2009
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Peças e filmes podem ajudar candidatos

DA REPORTAGEM LOCAL

Além de ler os resumos após a leitura completa de cada obra, os professores aconselham os vestibulandos a procurar outras atividades de apoio.
Peças de teatro, exposições e filmes são alguns exemplos das opções que podem ajudar os estudantes a fixar melhor os detalhes de cada livro.
"A atividade extra faz com que esses vestibulandos criem repertório", afirma José Everaldo Nogueira Júnior, do colégio Santa Amália. "Mas é como o resumo. Só assistir a uma peça não adianta."
De acordo com Fernando Marcílio Lopes Couto, do Anglo, é importante que o aluno tenha lido o livro primeiro. "Se ele leu a obra, pode julgar o que está aprendendo num filme, por exemplo", afirma.
É o que fez Felipe Hernandes, que acertou todas as questões ligadas a literatura na Fuvest. Aluno do cursinho Etapa, ele lia os livros antes de assistir às palestras organizadas pela instituição. "Fazia isso para não chegar às palestras perdido", diz.

Fazer relações
Segundo Everaldo, "o aluno tem de saber identificar cada autor e o contexto histórico em que viveu. Enquanto que para [Alberto] Caeiro [heterônimo de Fernando Pessoa] uma cadeira é uma cadeira, para Vinicius [de Moraes] é onde os casais se sentam para namorar."
"Tanto em "Memórias de um Sargento de Milícias" como em "O Cortiço", fala-se sobre o Rio de Janeiro. Quais são as diferenças da época em que foram escritos os livros? Em "O Cortiço", fala-se de uma cidade mais degradada. O aluno deve ficar atento a tudo isso." (LAS)


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