São Paulo, terça-feira, 20 de junho de 2006
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Aprovação em medicina custou 30 kg

DA REDAÇÃO

Os dois anos de cursinho de Jéssica Couto Christino, 19, serviram para que ela pudesse realizar seu maior sonho: entrar em medicina na Santa Casa de São Paulo. Mas também lhe renderam 30 kg.
"Eu tinha peso adequado, mas nesses dois anos me descompensei. Ficava nervosa, achando que não iria passar e descontava na alimentação. Engordei 30 quilos. Foi uma transformação", conta Jéssica.
Para se dedicar ao estudo, ela parou de jogar futebol e passou a ter uma "compulsão por comida". "Você nem percebe o que está comendo. Mas a gente pira se não tiver uma válvula de escape."
Quando começou a notar que sua saúde estava sendo afetada, pois já não tinha fôlego e se sentia prostrada, a estudante de medicina decidiu voltar para a academia. "Não tinha problema psicológico, era mais a questão da saúde." E ela afirma que a ginástica trouxe benefícios. "Você não cansa fazendo academia, pelo contrário, senti muito mais energia e estava mais relaxada na hora de dormir. Foi muito importante, acho que minha aprovação se deve também a isso."
Outro fator determinante para que conseguisse parar de ganhar peso foi a ajuda da família. "No segundo ano, minha mãe decidiu que ia levar marmita no cursinho todos os dias. Era uma comida mais equilibrada, carne, salada, acompanhamento e sobremesa. Aí eu parei de engordar porque tinha a dieta de uma pessoa normal", afirma.
Na faculdade, Jéssica já emagreceu cinco quilos e retomou suas atividades. "Agora a coisa está mais tranqüila", comemora.


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