COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Com tema geral de saúde e suas políticas públicas, docentes e, principalmente, vestibulandos disseram ter encontrado anteontem uma prova mais fácil na primeira fase da Unicamp em relação à do ano passado.
"Mesmo ainda não tendo uma base tão sólida do tema, a saúde é um aspecto mais presente e mais fácil de discutir do que o da agricultura [de 2007]", explica Carolina Peres Batalha, 19, que tenta uma vaga em medicina, o curso mais concorrido no vestibular deste ano, com 79,5 candidatos por vaga.
Para os professores de cursinho ouvidos pela reportagem, as 12 questões dissertativas e a redação exigiram do candidato interpretação de textos, gráficos e tabelas, contemplando sempre o conhecimento geral do jovem.
"Com questões atuais, o aluno bem informado não encontrou dificuldades. A prova não requer só conhecimento escolar, exige também análise de mundo", diz Gilberto Alvarez, coordenador do cursinho da Poli.
Professores ressaltaram também o formato mais enxuto deste ano, que teve dois itens para cada pergunta.
O índice de abstenção foi de 5,95%, o que corresponde a 2.946 dos inscritos -parecido com o de 2007, que registrou desistência de 5,5%.
A lista com os convocados para a segunda fase será divulgada no próximo dia 18 de dezembro. Só serão chamados os candidatos que tiveram nota igual ou superior a 50% do valor da prova (96 pontos), em número mínimo de três vezes e máximo de oito vezes o número de vagas do curso pretendido.
A segunda fase acontece de 13 a 16 de janeiro de 2008, seguida das provas de aptidão, entre 21 e 24. (IT)


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