Prova de habilidade seleciona melhor o candidato

Ricardo Nogueira/Folha Imagem

Alunos durante uma aula do curso de artes visuais da Unesp

Depois que a prova de aptidão para odontologia na Unicamp passou a ser aplicada, o número de evasão de alunos foi menor, segundo Leandro Tessler, coordenador-executivo da Comvest (comissão que organiza o processo seletivo).
Uma das explicações, segundo ele, está no fato de que o exame ajuda a selecionar o candidato com um perfil mais adequado ao curso.
Sidney Tamai, que integra a comissão de aplicação da prova de habilidade específica em linguagem arquitetônica da PUC-Campinas, também é da mesma opinião. "O exame escolhe o candidato com o maior interesse em arquitetura."
"O número de inscritos engana. Tem muito aventureiro", concorda Pelópidas Cypriano, professor do curso de artes visuais da Unesp, em São Paulo.
Na hora da correção, os membros da banca explicam que sempre reavaliam as provas e revêm as notas, antes de darem a definitiva. "Os critérios estão bem definidos, mas, por causa do número de desenhos, que chega a 3.000 por vestibular, acabamos ficando mais rigorosos por causa do cansaço e então sempre revemos os trabalhos", explica o professor Pelópidas, da Unesp.
"Sempre gostei de desenhar", diz Camila do Carmo Olivetti, 19, que quer estudar design. Ela conta que está tranqüila em relação à prova de habilidades específicas. "Acho que não terei problemas. Estou preocupada mesmo é com a prova de conhecimentos gerais."
Os responsáveis pelas provas de aptidão recomendam que o candidato leia com atenção o manual para obter informações, além de buscar no site da instituição a resolução de exames anteriores. (FC)


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