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Trabalhar em grupo e viajar com freqüência são atividades comuns
DA REPORTAGEM LOCAL
Quem pretende ingressar na
carreira deve estar disposto a trabalhar em grupo e preparado para encontrar um ambiente agitado, afirma Gustavo Castro, 47, gerente de engenharia naval da Petrobras. A profissão pode exigir
viagens constantes.
Folha - Houve mudanças na carreira nos últimos anos?
Gustavo Castro - Sim, atualmente existe uma exigência maior de
títulos -de mestrado, entre outros- e de um conhecimento sólido de inglês. A informática tornou-se uma ferramenta fundamental para esse profissional.
Folha - O que será necessário para construir uma carreira sólida?
Castro - Para o campo gerencial,
o profissional deve possuir uma
experiência diversificada, conhecer desde o planejamento até a
construção de um projeto. Para
quem preferir a área técnica, será
importante buscar cursos acadêmicos ou de complementação, ter
conhecimento profundo em áreas
específicas e possuir inglês fluente, o que será importante para ser
reconhecido internacionalmente.
Folha - Como foi o início de sua
carreira?
Castro - Entrei na Petrobras por
meio de um concurso público.
Quando enfrentei o processo seletivo, já havia trabalhado oito anos
em estaleiro -ora na fabricação
estrutural, ora na área de projetos.
Nos oito primeiros anos na Petrobras, trabalhei fiscalizando e gerenciando obras em plataformas.
Então comecei a trabalhar na área
de novas tecnologias, especificamente em tecnologia de ancoragem de plataformas.
Folha - O que é isso?
Castro - O trabalho consistiu
principalmente no desenvolvimento de cabos e âncoras especiais que permitissem a ancoragem de plataformas em grandes
profundidades. No fim desse período, completei o mestrado em
engenharia oceânica e ingressei
na carreira gerencial.
Folha - Teve alguma dificuldade?
Castro - Nos primeiros anos na
Petrobras, as viagens eram constantes e tive de mudar para outra
cidade. Isso prejudicou o meu relacionamento familiar.
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