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Alunos de boas faculdades de comunicação boicotam Enade
DE SÃO PAULO
Aplicado para avaliar a
qualidade das graduações, o
Enade não pode ser visto como parâmetro principal para
a escolha de um curso de comunicação.
Isso porque turmas de
boas universidades, como
UFRJ (federal do Rio de Janeiro), UFRGS (federal do Rio
Grande do Sul) e UFMG (federal de Minas Gerais) boicotam a prova.
Isso significa que o aluno
comparece no dia do exame,
já que a participação é obrigatória, mas não responde às
perguntas. Por isso, as graduações acabam tirando notas muito baixas ou mesmo
ficando sem conceito.
Na UFMG, essa situação
está mudando. No ano passado, o boicote já não foi total, segundo estudantes.
Além do boicote, as graduações da USP não são avaliadas pelo exame.
A universidade paulista é
uma das únicas do país que
não participa do Enade -os
alunos não precisam nem
comparecer à prova-, pois
afirma não concordar com a
sua metodologia. Representante dos alunos, o centro
acadêmico da ECA (Escola de
Comunicação e Artes) diz
que apoia a decisão da USP.
"A gente discorda de três
pontos [da avaliação]: não leva em conta critérios da reforma universitária, cria um
ranking que é prejudicial,
que é mais uma ferramenta
publicitária do que uma avaliação, além de ser obrigatória", diz Túlio Aguiar, 20, aluno de jornalismo e integrante
do centro acadêmico.
(AT)
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