São Paulo, quarta-feira, 22 de setembro de 2010
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Alunos de boas faculdades de comunicação boicotam Enade

DE SÃO PAULO

Aplicado para avaliar a qualidade das graduações, o Enade não pode ser visto como parâmetro principal para a escolha de um curso de comunicação.
Isso porque turmas de boas universidades, como UFRJ (federal do Rio de Janeiro), UFRGS (federal do Rio Grande do Sul) e UFMG (federal de Minas Gerais) boicotam a prova.
Isso significa que o aluno comparece no dia do exame, já que a participação é obrigatória, mas não responde às perguntas. Por isso, as graduações acabam tirando notas muito baixas ou mesmo ficando sem conceito.
Na UFMG, essa situação está mudando. No ano passado, o boicote já não foi total, segundo estudantes.
Além do boicote, as graduações da USP não são avaliadas pelo exame.
A universidade paulista é uma das únicas do país que não participa do Enade -os alunos não precisam nem comparecer à prova-, pois afirma não concordar com a sua metodologia. Representante dos alunos, o centro acadêmico da ECA (Escola de Comunicação e Artes) diz que apoia a decisão da USP.
"A gente discorda de três pontos [da avaliação]: não leva em conta critérios da reforma universitária, cria um ranking que é prejudicial, que é mais uma ferramenta publicitária do que uma avaliação, além de ser obrigatória", diz Túlio Aguiar, 20, aluno de jornalismo e integrante do centro acadêmico. (AT)


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