São Paulo, quarta-feira, 22 de setembro de 2010
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CARREIRA

Engenheiro florestal pode atuar na cidade

Fábricas de processamento de madeira, consultorias e órgãos públicos são campos de trabalho possíveis

PATRÍCIA GOMES
DE SÃO PAULO

Do início da década de 90 para cá, os engenheiros florestais têm sido profissionais cada vez mais requisitados, especialmente em fiscalização e certificação ambiental.
Não que as leis tenham ficado mais rígidas, diz Soraia Botelho, coordenadora do curso na Ufla (federal de Lavras, MG). "Elas existem desde a década de 60. A sociedade é que está mais exigente."
É a pressão social que impulsiona os empregos para profissionais que pensam a utilização dos recursos da floresta, considerando a conservação das matas e ainda as necessidades econômicas.
Além das atividades que envolvem diretamente as florestas, os engenheiros florestais também podem atuar nas cidades, em fábricas de processamento de madeira, órgãos públicos, fiscalização, consultoria e pesquisa.
Achar que não há mercado de trabalho nas cidades é um dos enganos muito comuns dos vestibulandos recém-aprovados no curso. O outro, diz Cláudio Sansigolo, coordenador do curso na Unesp, é achar que só estudarão ecologia. "É uma engenharia", alerta o professor, enfatizando a existência de disciplinas de exatas no currículo.
As exatas foram o ponto fraco de Daniela da Luz, 22, aluna do décimo semestre na USP. "O pior foram as matérias de cálculo no início do curso. Não sabia onde aplicar", diz a aluna, que quer se especializar em ecologia.


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