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CARREIRA
Engenheiro florestal pode atuar na cidade
Fábricas de processamento de madeira, consultorias e órgãos públicos são campos de trabalho possíveis
PATRÍCIA GOMES
DE SÃO PAULO
Do início da década de 90
para cá, os engenheiros florestais têm sido profissionais
cada vez mais requisitados,
especialmente em fiscalização e certificação ambiental.
Não que as leis tenham ficado mais rígidas, diz Soraia
Botelho, coordenadora do
curso na Ufla (federal de Lavras, MG). "Elas existem desde a década de 60. A sociedade é que está mais exigente."
É a pressão social que impulsiona os empregos para
profissionais que pensam a
utilização dos recursos da
floresta, considerando a conservação das matas e ainda
as necessidades econômicas.
Além das atividades que
envolvem diretamente as florestas, os engenheiros florestais também podem atuar
nas cidades, em fábricas de
processamento de madeira,
órgãos públicos, fiscalização, consultoria e pesquisa.
Achar que não há mercado
de trabalho nas cidades é um
dos enganos muito comuns
dos vestibulandos recém-aprovados no curso. O outro,
diz Cláudio Sansigolo, coordenador do curso na Unesp,
é achar que só estudarão ecologia. "É uma engenharia",
alerta o professor, enfatizando a existência de disciplinas
de exatas no currículo.
As exatas foram o ponto
fraco de Daniela da Luz, 22,
aluna do décimo semestre na
USP. "O pior foram as matérias de cálculo no início do
curso. Não sabia onde aplicar", diz a aluna, que quer se
especializar em ecologia.
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