São Paulo, terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
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Índice de calote no Fies chega a 25%, diz Caixa

DA REPORTAGEM LOCAL

Não há financiamento que resista à dobradinha adesão baixa/falta de pagamento. No Fies não foi diferente.
A inadimplência ao programa, hoje, chega a 25%, de acordo com dados da Caixa Econômica. Os 32 mil contratos firmados no ano passado representam apenas 16% dos 200 mil que o Fies pode oferecer. Diante dessa situação, o MEC precisou reeditar os termos do Fies.
Foi por isso que baixou a taxa de juros, aumentou o prazo para o aluno quitar sua dívida e deu a possibilidade de pagamento com trabalho para os estudantes formados em cursos de licenciatura, entre outras mudanças.
Daniela Pellegrino, 36, é líder nacional do movimento Fies Justo (www.fiesjusto.com.br), que reúne um grupo com problemas em pagar o financiamento. Devido à carência do programa, as pessoas que já começaram a pagar o Fies são as que contrataram o financiamento quando a taxa anual era de 9% ao ano. Para esse grupo de alunos, no qual Daniella se inclui, as parcelas são muito salgadas, já que juros sobre juros fazem o valor devido ficar muito alto.
Para Daniela, a nova proposta do MEC é boa. "Quem for fazer o Fies agora vai ficar bem melhor. Deveria ter sido assim desde o início."



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